Notícia
Ferro Rodrigues alerta pela terceira vez em dois dias para os perigos do populismo
O presidente do parlamento não quer que pensem que é um "maluquinho dos populismos", mas alertou esta terça-feira, pela terceira vez em dois dias, para os riscos graves deste fenómeno, na Europa e em Portugal.
07 de Janeiro de 2020 às 21:26
"Temos de estar alerta", a política "não se faz com silêncios" nem a "fingir que as coisas não acontecem" e a "meter a cabeça na areia" foram frases ditas por Eduardo Ferro Rodrigues esta terça-feira, na receção aos chefes de missão diplomática portuguesa, na Assembleia da República, em Lisboa.
Um dia depois de ter prometido, na segunda-feira à noite, num jantar com deputados do PS, que vai usar a Constituição e o regimento para travar populismos contra o parlamento, Ferro Rodrigues até usou um tom brincalhão para dizer que não ia voltar ao tema.
"Também não vou falar sobre populismos. Já falei sobre isso ontem [segunda-feira] duas vezes. Dá a impressão que... de ser um maluquinho dos populismos, mas temo que, efetivamente, alguma coisa de grave se possa vir a passar na Europa e noutros países, entre os quais Portugal", afirmou.
Insistiu que é preciso "estar alerta" e avisou que é contra a ideia de que "a melhor maneira de fazer política é o silêncio, fingir que as coisas não acontecem, meter a cabeça na areia e deixar que as coisas passem".
"Não. Acho que, quando há sinais como aqueles que foram dados na entrevista de um dos chefes ideológicos e políticos da extrema-direita americana [Steve Bannon] no Expresso, todos devemos estar atentos e não levar a brincar estas questões", afirmou, numa receção onde estava o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, diplomatas e deputados à Assembleia da República.
Na entrevista publicada no sábado no semanário, Bannon afirmou que o que aconteceu nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump, com uma viragem à direita, é "uma revolução das classes trabalhadora e média", e que essa "revolução" também "acontecerá em Portugal".
Ferro Rodrigues manifestou-se preocupado com o agravamento da tensão no Médio Oriente, depois de um ataque ordenado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que na sexta-feira matou Qassem Soleimani, um alto comandante militar iraniano, em Bagdad, capital do Iraque.
E, frente ao ministro Santos Silva, afirmou que a Assembleia da República "vai continuar o seu trabalho em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros" e "com o Presidente da República".
No mesmo tom, o ministro afirmou a importância da cooperação entre os órgãos de soberania quanto à política externa portuguesa.
Pouco antes, os convidados - membros do Governo, deputados e diplomatas - ouviram as Janeiras pelo grupo de cavaquinhos da universidade sénior do Rotary Club de Porto de Mós, distrito de Leiria.
Um dia depois de ter prometido, na segunda-feira à noite, num jantar com deputados do PS, que vai usar a Constituição e o regimento para travar populismos contra o parlamento, Ferro Rodrigues até usou um tom brincalhão para dizer que não ia voltar ao tema.
Insistiu que é preciso "estar alerta" e avisou que é contra a ideia de que "a melhor maneira de fazer política é o silêncio, fingir que as coisas não acontecem, meter a cabeça na areia e deixar que as coisas passem".
"Não. Acho que, quando há sinais como aqueles que foram dados na entrevista de um dos chefes ideológicos e políticos da extrema-direita americana [Steve Bannon] no Expresso, todos devemos estar atentos e não levar a brincar estas questões", afirmou, numa receção onde estava o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, diplomatas e deputados à Assembleia da República.
Na entrevista publicada no sábado no semanário, Bannon afirmou que o que aconteceu nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump, com uma viragem à direita, é "uma revolução das classes trabalhadora e média", e que essa "revolução" também "acontecerá em Portugal".
Ferro Rodrigues manifestou-se preocupado com o agravamento da tensão no Médio Oriente, depois de um ataque ordenado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que na sexta-feira matou Qassem Soleimani, um alto comandante militar iraniano, em Bagdad, capital do Iraque.
E, frente ao ministro Santos Silva, afirmou que a Assembleia da República "vai continuar o seu trabalho em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros" e "com o Presidente da República".
No mesmo tom, o ministro afirmou a importância da cooperação entre os órgãos de soberania quanto à política externa portuguesa.
Pouco antes, os convidados - membros do Governo, deputados e diplomatas - ouviram as Janeiras pelo grupo de cavaquinhos da universidade sénior do Rotary Club de Porto de Mós, distrito de Leiria.