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Esquerda ameaça obrigar contagem do tempo de serviço a regressar ao Parlamento

Aquando da aprovação do primeiro decreto-lei do Governo sobre a contagem do tempo de serviço nas carreiras docentes, Bloco de Esquerda e PCP avisaram que pediriam a apreciação parlamentar do diploma. Agora que o Executivo diz que voltará a aprovar uma proposta que contabiliza apenas dois anos, nove meses e 18 dias, a esquerda reitera a ameaça.

Bruno Simão
18 de Dezembro de 2018 às 15:16
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O Bloco de Esquerda e o PCP vão pedir a apreciação parlamentar do diploma que o Governo anunciou que irá aprovar sobre contagem do tempo de serviço dos professores, sabe o Negócios.

Depois de esta manhã a derradeira reunião entre o Executivo socialista e as estruturas sindicais que representam os docentes ter terminado sem qualquer acordo, o Governo anunciou que vai manter a proposta dos dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço em que as carreiras docentes permaneceram congeladas (nove anos, quatro meses e dois dias) e que aprovará um decreto-lei nesse sentido.

Quando, em Outubro, o Governo aprovou em Conselho de Ministros o referido diploma, bloquistas e comunistas anunciaram que, se aquele fosse promulgado pelo Presidente da República, iriam pedir a apreciação parlamentar do decreto-lei.

Agora que a situação se repete, Bloco e PCP reiteram que mantêm o "compromisso" de pedir o regresso do diploma ao Governo se o mesmo merecer luz verde de Marcelo Rebelo de Sousa.

Durante a discussão do Orçamento do Estado para 2019 na especialidade, documento que inscrevia a proposta governamental que contabiliza apenas os pouco mais de dois anos, Bloco e PCP votaram ao lado do PSD e do CDS para obrigar o Governo a voltar à mesa de negociações com os professores.

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