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"É com interesse que vamos acompanhar a intervenção do Presidente", diz Mariana Vieira da Silva

O Governo recusa fazer antevisões sobre a comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa marcada para esta noite às 20:00, mas defende que a "estabilidade política" é importante e que o Executivo "faz tudo" para a manter.

O gabinete da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, confirma que há remissões diretas que serão respeitadas. Ainda assim, o Governo vai adaptar a Lei Geral do Trabalho.
Rodrigo Antunes/Lusa
04 de Maio de 2023 às 14:38
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A insistência foi muita, mas a ministra da Presidência pouco disse sobre a comunicação marcada pelo Presidente da República para esta noite à hora dos telejornais. "É com total naturalidade e interesse que acompanharemos a intervenção do senhor Presidente da República", afirmou Mariana Vieira da Silva na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, em Braga.

Mas deixou uma nota do passado, em concreto durante a pandemia, que pode servir de leitura à atualidade. "A estabilidade política, a boa relação interinstitucional, é um elemento fundamental que foi decisivo nos últimos anos para enfrentar problemas difíceis como a pandemia", frisou, acrescentando que [essa estabilidade] é "algo que o Governo defende, respeita e faz tudo para poder contribuir para que permaneça".

Questionada sobre se a situação política e o conflito público com o Presidente da República, Mariana Vieira da Silva afirmou que "o Conselho de Ministros naturalmente em todas as suas reuniões discute os temas que fazem parte da nossa atualidade", mas que não foi esse o centro da reunião do Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa marcou para as 20:00 desta quinta-feira uma comunicação ao país, depois da crise que se gerou com o Governo no seguimento do caso que envolve o gabinete do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que António Costa decidiu manter, apesar da divergência com o Presidente, que discordou da "leitura política" feita pelo primeiro-ministro.

Marcelo optou por permanecer em silêncio até agora, mas prometeu falar aos portugueses. Ainda ontem o primeiro-ministro colocou a situação de João Galamba no passado, ao afirmar que "as coisas que ficaram decididas ontem ficaram decididas", acrescentando, em resposta aos jornalistas, que não teria receio de receber um telefonema de Marcelo Rebelo de Sousa. "É sempre um gosto receber um telefonema do senhor Presidente da República", disse.

(Notícia atualizada às 14:45)
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