Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto17.02.2018

Rio diz que Bloco Central é "sexo dos anjos" que "não existe nem existirá"

O Congresso do PSD que vai consagrar Rui Rio como novo presidente dos sociais-democratas arrancou esta sexta-feira. O primeiro dia foi marcado pelo discurso de despedida de Passos Coelho e pela intervenção do novo líder. O Negócios acompanhou ao minuto os principais desenvolvimentos do 37.º Congresso do PSD.

  • 6
  • ...
17.02.2018

Resumo do primeiro dia

No primeiro dia do Congresso do PSD, que decorre até domingo, Passos Coelho despediu-se com recados ao sucessor. Rui Rio discursou avisando ao que vem: diálogo sim, bloco central não. Aqui fica um resumo do primeiro dia do 37.º Congresso do PSD: Recados, ideias e linhas vermelhas do Congresso laranja

16.02.2018

Rio desvaloriza redução do défice prevista para 2018

O presidente eleito do PSD considera que a redução de 0,1 ou 0,2 pontos percentuais do défice orçamental de 2017 (terá ficado em torno de 1,2% do PIB) para 2018 "é praticamente o mesmo que nada". Note-se que Rui Rio já chegou a defender um défice zero e, durante a campanha para as directas, sustentou que o Governo devia aproveitar a conjuntura favorável para reduzir mais rápido o défice e a dívida pública. 

Para Rio, o Governo não tem condições para reduzir mais rápido o défice, ou prosseguir outras políticas determinantes para o futuro do país, porque "esta governação está presa à extrema-esquerda". O antigo autarca portuense considera ainda que o Governo tem andado a reboque da "conjuntura económica favorável", ainda assim insuficiente parta impedir que "deficiências estruturais" se agravem diariamente. 

Rui Rio diz que a segurança proporcionada pela geringonça "usa cartão e cola" em vez de "cimento armado", uma fragilidade que tenderá a ficar mais patente em 2019 devido ao calendário eleitoral.

16.02.2018

"Não perca tempo a dizer mal dos nossos adversários"

Depois do discurso de Rui Rio subiram ao palco alguns congressistas para falar sobre as moções temáticas. Um deles foi Pedro Duarte, apontando como um dos potenciais futuros candidatos a líder do PSD. 

Pedro Duarte deixou uma "sugestão" ao novo líder. "Não perca tempo a dizer mal dos nossos adversários."

Antes, Pedro Duarte tinha defendido que o PSD tem também de estar junto "dos mais pobres e mais vulneráveis" e pediu ao partido que, neste capítulo, olhasse para o exemplo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

16.02.2018

Rio quer ganhar "todas as eleições"

Explicando que "o PSD é um grande partido de poder", Rui Rio enunciou como grande objectivo da sua liderança vencer "todas as eleições a que nos apresentamos", sinalizando os três actos eleitorais que terão lugar já no próximo ano: legislativas, europeias e as eleições regionais da Madeira.

Considerando que todas estas eleições "são importantes", Rio definiu como prioridade para o partido recuperar a implantação autárquica perdida nas duas últimas eleições locais (2013 e 2017).

Assim, comprometeu-se a preparar "desde já" as autárquicas de 2021 para "reconduzir o nosso partido à liderança que foi seu apanágio durante tanto tempo". Numa sala repleta de elementos do aparelho social-democrata, esta garantia de optimismo foi recebida com fortes aplausos. 

16.02.2018

As reformas de que Rio falou no arranque do Congresso

No discurso de abertura, Rui Rio elencou o conjunto de reformas estruturais que considera essenciais para resolver os problemas estruturais do país. São reformas que considerou não serem apenas tarefa do PSD, mas sim "de todos os partidos democráticos e da sociedade como um todo". 

- "A reforma do sistema político, procurando encontrar, não só novas formas de eleição, como principalmente novas formas de funcionamento. Não porque as vigentes não tenham sido bem delineadas há 41 anos atrás , mas porque, neste espaço de tempo, tudo mudou e muito se desgastou".

- "A reforma da justiça, procurando dotá-la do muito de que ela carece", disse Rio, explicando que a justiça tem de ser mais rápida, ter mais meios e uma gestão melhor e com mais qualidade legislativa. O novo líder social-democrata defendeu ainda melhores conhecimentos técnicos e mais recato no funcionamento da justiça, bem como "melhor escrutínio democrático e mais transparência". "Temos de combater a politização da justiça", atirou. 

- "Temos também de encetar a reforma do Estado na sua dupla vertente; na forma de governar o Estado e na forma de gerir a optimização dos recursos disponíveis, departamento a departamento. Uma reforma que se for para ser bem feita e não apenas para produzir notícias, constitui uma tarefa gigantesca". 

- Dentro da reforma do Estado, Rio coloca a "grande reforma" que é a descentralização, a desconcentração e o combate pelo desenvolvimento do interior. "Trata-se seguramente de uma matéria de regime, porque é uma exigência democrática", afirmou Rui Ro.                

16.02.2018

Rio garante que Bloco Central é "sexo dos anjos" que não existe nem existirá"

Foi já perto do final do discurso que Rui Rio esclareceu aquele que era um fantasma que pairava sobre o Congresso sobre o qual muitos congressistas exigiam uma clarificação. E Rui Rio não deixou margem para dúvidas ao afirmar que a constituição de um acordo de Bloco Central com o PS é um cenário que "não existe nem existirá". 

Rio garante que os partidos da geringonça "perdem tempo" a falar no "sexo dos anjos" quando garantem que não não há qualquer possibilidade de um acordo de Bloco Central. 

O novo líder do PSD acrescentou que quando PS, Bloco de Esquerda e PCP tentam "marcar permanente presença no teatro mediático" se esquecem "que não ganharam as eleições". "Em nenhuma outra circunstância o PS pode liderar um Governo em face dos resultados das últimas legislativas", acrescentou. 

Foi aqui que Rio ouviu o primeiro grande aplauso ao seu discurso, o que mostra que a forma como o PS chegou ao Governo depois das legislativas de 2015 permanece uma ferida por sarar.

Depois de na campanha para as directas ter admitido viabilizar um Governo do PS se o PSD não tivesse os apoios necessários para liderar um Executivo - e também como forma de afastar a extrema-esquerda do poder - Rio esclareceu que a recusa ao Bloco Central não inviabiliza "estarmos disponíveis para dialogar democraticamente". 

Para afastar "qualquer confusão" sobre esta questão, Rio frisou que a disponibilidade para o diálogo é "coisa diferente de estarmos disponíveis para nos subordinarmos aos interesses de outros". "O PSD só está subordinado a um interesse: ao interesse de Portugal", esclareceu.

16.02.2018

Rio quer PSD "aberto"

Numa parte do discurso mais virada para a vida interna do partido, Rui Rio apela à abertura do PSD às pessoas com valor que ajudem a melhorar o partido.

"Temos de substituir os vetos de gaveta à entrada de novos militantes por medo de se poder perder a pequena influência local, pela entrada livre de todos os portugueses, que se revendo nos nossos princípios ideológicos e se situando no centro do espectro político nacional, pretendam militar de forma séria e desinteressada no PSD", disse Rio.   

O novo líder defende também a entrada no partido de pessoas da sociedade civil "com elevadas competências nas suas áreas profissionais". 

"Temos de ser um partido aberto", disse, acrescentando que é preciso "assumir a tarefa de revitalização da vida partidária". 

"Contas partidárias equilibradas  e recursos disponíveis optimizados" foram outras das directrizes deixadas para dentro do PSD.   
 

16.02.2018

Rio critica forma como Governo se aproveitou do investimento da Google

O líder eleito do PSD aludiu ao investimento da Google na zona de Oeiras para apontar o dedo à propaganda levada a cabo pelo Executivo socialista.

Rui Rio recordou que "para benefício da sua imagem", o Governo anunciou que havia conseguido trazer para Portugal um relevante investimento estrangeiro.

Depois, quando criticado – Rio foi um dos críticos – por não canalizar esse investimento para o Interior do país, o Governo "confessou" que não teve nenhum papel na captação deste investimento da gigante tecnológica, criticou o futuro líder do PSD.

"Ora aqui está um exemplo de uma governação bem mais preocupada em mostrar-se do que em fazer", concluiu Rio. 

16.02.2018

Rio admite que nenhum partido sozinho pode resolver os problemas do país

Logo depois dos elogios a Passos e a Santana, Rui Rio começou a definir o posicionamento da sua liderança. E aí frisou logo à partida que os principais problemas que bloqueiam o país não podem ser resolvidos por nenhum partido de forma isolada. Ou seja, Rio sublinhou que são necessários entendimentos. 

"Portugal tem um conjunto de estrangulamentos estruturais que nenhum partido está capaz de resolver isoladamente", disse Rio acrescentando que "um partido que põe o país em primeiro lugar tem de "procurar dialogar".

Considerando que este Governo "governa mal" por se centrar na "popularidade imediata" e no curto prazo, Rio alertou para a necessidade de "preparar o país para os ciclos negativos". 

16.02.2018

Rio garante que não serão as críticas que ficarão na memória do legado de Passos

Rio agradece a Passos Coelho e Santana Lopes
A carregar o vídeo ...
O presidente eleito do PSD, Rui Rio, agradeceu hoje a Pedro Passos Coelho, a governação histórica “de salvação nacional” e elogiou a “coragem e a humildade democrática” de Santana Lopes por disputar a liderança.

"O quer ficará destes seus oito anos à frente do nosso partido não serão as críticas que, em qualquer circunstância, o exercício deste cargo sempre teve e terá", disse Rui Rio dirigindo-se a Passos Coelho e ao legado por este deixado como líder do partido, o segundo mais longevo depois de Cavaco Silva. 

Rio fez de certa forma um mea-culpa, já que ele próprio foi um dos mais proeminentes críticos internos à governação de Passos e à forma como este liderou a oposição nos últimos dois anos. 

O novo líder deixou ainda uma palavra de apreço a seu adversário nas directas, destacando a "militância activa e empenhada" de Santana Lopes.

16.02.2018

Passos alerta que há 13 países do euro que crescem mais que Portugal

Ainda nas críticas ao Governo, Passos Coelho desvalorizou o crescimento económico conseguido por Portugal em 2017. O número foi conhecido esta semana - o PIB subiu 2,7% - e o Governo considerou-o o "maior crescimento do século", mas Passos quis lembrar no Congresso quanto cresceram os parceiros de Portugal. E contou "13 países da Zona Euro que cresceram bem mais".

Disse ainda que Portugal está a "perder gás" e defendeu que o Governo vende uma propaganda difícil de bater.

16.02.2018

Passos diz que é preciso bater a geringonça mas admite que "não é fácil"

Passos promete contribuir “como um soldado” para união e resultados do PSD
A carregar o vídeo ...
O presidente cessante do PSD, Pedro Passos Coelho, mostrou-hoje disponível para contribuir "como um soldado" para a união do partido e para os resultados que o seu sucessor, Rui Rio, ambiciona para o país.

"Não é fácil bater a geringonça, mas é preciso bater a geringonça", afirmou Passos Coelho depois de ter criticado duramente o estilo e a propaganda do Governo liderado por António Costa. 

Passos criticou o Governo porque "só está preocupado consigo próprio, não está com o futuro do país", considerando que a fórmula da governação dificultará o trabalho de afirmação do PSD e, consequentemente, do novo líder, Rui Rio. 

Nesse sentido, disse estar confiante que Rio tudo fará para unir o partido. "Quem disser que a tarefa que tens é fácil não está a dizer a verdade", avisou lembrando que a dificuldade não resultava somente do facto de ser ele próprio (Passos Coelho) a liderar o PSD. 

"Concordo que a mudança de liderança ajudará nesta fase", assumiu dizendo que com Rio será mais fácil mostrar as contradições da geringonça.

16.02.2018

Passos acusa Governo de fazer a "espargata"

O ainda líder do PSD defendeu que o partido preza vários princípios habitualmente mais associados aos partidos mais à esquerda para depois os enquadrar no que o PSD advoga.

Passos avançou depois para as críticas ao Governo, acusando o Executivo de fazer propaganda e de trabalhar para clientelas. "Faz a espargata para agradar a todo", disse Passos Coelho, explicando que o Governo está centrado "no curto prazo".   

Passos vincou também a diferença do PSD face ao Governo liderado por António Costa. "Não temos medo de não agradar. Não fazemos por ser desagradáveis". 
  

16.02.2018

Passos diz que o CDS será importante para o futuro

Na despedida da liderança do PSD, Passos Coelho começou a sua intervenção perante os congressistas declarando que nos anos em que foi primeiro-ministro "fizemos o que era essencial e importante".

O presidente cessante notou que o que era importante era tirar "o país da quase bancarrota em que os socialistas o deixaram". Foi então que Passos Coelho lembrou que esse feito não foi alcançado somente pelo PSD mas que resultou de um esforço conjunto na coligação de Governo com o CDS.

"Não o fizemos sozinhos, fizemo-lo com o CDS e isso será importante para futuro", afirmou deixando implícita a ideia de que o PSD deverá contar com o apoio dos centristas para eventualmente regressar ao poder. 

16.02.2018

Rio já chegou ao Congresso

Rui Rio já chegou ao Centro de Congressos de Lisboa. O líder eleito do PSD entrou na sala com Santana Lopes e sob aplausos. Na primeira fila da sala estão sentados Rio no meio, com Passos Coelho de um lado e Santana Lopes do outro. Fernando Ruas já declarou os trabalhos abertos.

16.02.2018

Campos Ferreira diz ter sido sondado para concorrer contra Negrão

O deputado Luís Campos Ferreira revelou ter sido sondado por "uma fatia substancial e significativa" dos parceiros de bancada para se candidatar à liderança do grupo parlamentar do PSD.

"Não sei se o faria ou não [avançar com uma candidatura], mas a insistência e aquilo que parecia uma vontade de uma fatia substancial e significativa dos deputados, claro que sim. Sou um deputado e teria de cumprir essa missão e faria isso com todo o gosto e todo o orgulho", afirmou citado pela Lusa.

16.02.2018

Passos entra debaixo de aplausos

O ainda presidente Passos Coelho entrou sala (ainda com lotação pela metade) do Congresso debaixo de aplausos. Passos chegou acompanhado de alguns dos seus mais próximos - Teresa Morais, Teresa Leal Coelho, Hugo Soares, Maria Luís Albuquerque e outros membros da equipa - e com os jornalistas e repórteres fotográficos à sua volta.

16.02.2018

Rangel diz que este não é o momento de "condicionar" o líder

À chegada ao Centro de Congressos de Lisboa, o eurodeputado Paulo Rangel defendeu que este Congresso do PSD é um momento para a "afirmação do novo líder". 

Apontado como possível candidato às últimas directas, Rangel rejeita que a reunião dos sociais-democratas que terá lugar ao longo do fim-de-semana possa servir para "condicionar" o presidente eleito Rui Rio. 

"Não nos compete a nós, nesta fase inicial, condicionar" o novo líder do partido. "Vamos deixar o líder falar, apresentar a sua estratégia, a sua visão para o país, comunicar com o país", disse. 

Paulo Rangel confirmou ainda ter aceitado o convite para ser o número dois na lista para o Conselho Nacional, que é encabeçada por Santana Lopes a convite de Rio. Rangel notou que o seu nome foi articulado entre os dois rivais que concorreram às directas sociais-democratas de Janeiro. 

Questionado sobre se Rio está obrigado a ganhar as eleições europeias de 2019 para não ficar desde logo fragilizado, o eurodeputado sustentou que "o PSD tem, naturalmente, de se preparar depois deste congresso para os actos eleitorais subsequentes", apontado as eleições legislativas e na Madeira que têm lugar no próximo ano.

16.02.2018

PSD não pode ser a nova namorada do PS

O presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, defendeu hoje que o PSD tem de se afirmar como "partido alternativo" ao atual Governo, salientando que "não pode ser a nova namorada do PS".

À entrada para o 37.º Congresso Nacional do PSD, que começa hoje em Lisboa, o antigo secretário-geral dos sociais-democratas disse esperar do primeiro dia de trabalhos que o partido tenha "a dignidade de se despedir com qualidade" do ainda presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e "um grande discurso do novo presidente", Rui Rio.

"Espero um presidente do partido atento, reformista, que unifique, estamos todos aqui para ajudar o PSD", assegurou, salientando que o partido "está numa fase difícil" há alguns anos e precisa de se enriquecer.

Questionado se espera ouvir uma demarcação em relação a um eventual Bloco Central, Ribau Esteves considerou que essa questão nem se coloca.

"O PS governa um país com uma maioria muito clara e o que o país precisa é de uma alternativa, não precisa de mais um partido para a coligação, não precisa de um PSD que vai ser a quarta força desta governação", apelou.

16.02.2018

PS aguarda por PSD "mais construtivo"

O presidente e líder parlamentar do PS manifestou hoje "satisfação" com a governação e os resultados económicos, reafirmou a colaboração com os parceiros à esquerda, mas admitiu que se o PSD "for mais construtivo, tanto melhor".

Carlos César falava aos jornalistas à saída da audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, Lisboa, a poucos quilómetros do local do 37.º Congresso Nacional do PSD, que começa hoje e se estende até domingo, que vai consagrar Rui Rio como sucessor do ex-primeiro-ministro, Passos Coelho, à frente do partido.

"Não andamos à procura de aliados, mas ficamos sempre felizes por ter mais interlocutores. Se o PSD que resultar deste fim de semana for um PSD mais construtivo, disponível para o diálogo e capaz de consensualizar temas de interesse nacional que não conflituem com a sua identidade, ainda melhor. Se for o mesmo PSD errático, alérgico à construção em conjunto de matérias para as quais poderia concorrer, continuaremos este caminho, que tem dado excelentes resultados", disse.

16.02.2018

Hugo Soares com poucos comentários a Negrão

O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, elogiou hoje a experiência de Fernando Negrão, candidato à liderança da bancada, mas recusou mais comentários por não se saber "se haverá mais candidatos".

À chegada ao Centro de Congresso de Lisboa, para a reunião magna dos sociais-democratas, Hugo Soares disse que não voltará a ser candidato às eleições de quinta-feira para a bancada e referiu-se à experiência do ex-ministro da Justiça.

"É o candidato que se apresentou, é um deputado muito experiente, por quem eu tenho consideração pessoal. Cabe aos deputados dizer se será ou não líder do grupo parlamentar", afirmou, recusando mais comentários por ser "uma descortesia fazê-lo" dado que ainda está em funções.

16.02.2018

Negrão espera "afirmação de uma alternativa" longe do bloco central

O candidato à liderança da bancada do PSD Fernando Negrão rejeitou hoje entrar em polémica com Hugo Soares e defendeu que o Congresso social-democrata será de "afirmação de uma alternativa" ao Governo, afastando-se de uma ideia de bloco central.

"O que espero deste Congresso é a afirmação de uma alternativa a quem nos governa atualmente, porque os portugueses e a democracia precisam de uma alternativa, isso é fundamental para o regular funcionamento do Estado de Direito e para que o país seja mais bem governado", defendeu Fernando Negrão.

À chegada ao Centro de Congressos de Lisboa para o 37.º Congresso do PSD, Fernando Negrão foi questionado sobre o seu papel enquanto líder parlamentar num eventual bloco central e afastou esse cenário: "Estamos tão longe disso, porque no parlamento o que nós vamos fazer é precisamente avançar para a construção dessa alternativa a quem nos governa atualmente".

16.02.2018

Sondagem: Portugueses confiam mais em Costa do que em Rio para comprar carro usado

A sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã mostra que os portugueses preferiam comprar um carro em segunda mão a António Costa do que a Rui Rio. O antigo autarca portuense só se aproxima do primeiro-ministro na avaliação à honestidade.

16.02.2018

Trabalhos sobre o PSD

Numa altura em que está ainda no início o fim-de-semana do Congresso social-democrata, o Negócios reúne um conjunto de trabalhos sobre a reunião magna do PSD:

Interior e emprego marcam moções ao congresso do PSD

Rio pressionado a explicar que há país além do PIB e do défice

Os temas que vão marcar o Congresso do PSD

Rivais de Rio vão ao congresso marcar terreno

Os seis rivais de Rui Rio que vão falar no congresso do PSD

16.02.2018

O Negócios identifica os desafios de Rio no Congresso

Negócios explica desafios de Rio no Congresso do PSD
A carregar o vídeo ...
Eleito presidente do PSD em Janeiro, só agora Rui Rio vai assumir a liderança dos sociais-democratas. Rio chega ao 37.º Congresso social-democrata a ter de afirmar uma alternativa programática ao Governo de António Costa. O jornalista David Santiago fala sobre o que estará em causa no conclave do PSD.

O Negócios identifica os desafios de Rio no Congresso


16.02.2018

O Congresso do PSD começa esta noite. Até domingo os militantes estarão reunidos no Centro de Congressos de Lisboa

O Congresso tem três objectivos: entronizar o novo líder que foi escolhido em directas a 13 de Janeiro, onde venceu com 54%, escolher os novos órgãos do partido e validar a estratégia política de Rui Rio.

Mas o encontro dos militantes será muito mais do que isto. Rio tem de unir o partido, mobilizá-lo e convencer o país de que tem uma alternativa sólida para derrotar António Costa nas legislativas de 2019.

O líder fará dois discursos: um nesta noite, onde deverá falar mais para o partido, e outro no encerramento, domingo por volta da hora de almoço, onde deverá fazer uma intervenção mais virada para o país.

O primeiro dia será ainda marcado pelo discurso de Pedro Passos Coelho, que falará antes de Rio, e que deixa de ser presidente do partido ao fim de mais de sete anos, tornando-se no segundo líder com mandato mais longo, só ultrapassado por Aníbal Cavaco Silva.

O dia de sábado é reservado para outros oradores. Está previsto que seja este o dia escolhido pelos críticos ou potenciais futuros candidatos para subirem ao palco, mas também para Rio pôr alguns dos seus a passar a mensagem.

No domingo serão conhecidos os resultados das eleições para os vários órgãos, entre eles a comissão permanente que funciona como espécie de executivo do partido.

Um dos maiores desafios que Rio enfrenta neste Congresso é o de conseguir mostrar que tem um programa que pode derrotar Costa nas legislativas marcadas para daqui a pouco mais de ano e meio.

Ver comentários
Saber mais PSD Congresso Rui Rio Passos Coelho
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio