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Os seis rivais de Rui Rio que vão falar no congresso do PSD
Numa altura em que o PSD vai descobrir o rumo escolhido pela nova liderança, há sociais-democratas que estarão tentados a posicionar-se para liderar o partido num futuro próximo.
"Falarei no sábado sobre o partido e o país", declarou Luís Montenegro ao Negócios. Mas não será o único. Os outros cinco potenciais rivais do novo líder do PSD também vão querer dirigir-se aos congressistas. Serão dois congressos num só, como antecipou Marques Mendes.
Veja em baixo os seis rivais de Rui Rio que vão falar no congresso do PSD:
O líder parlamentar que adiou a corrida
O delfim de Marcelo
O eterno potencial candidato a líder
Um desconhecido lançado por Relvas
A promessa adiada
O crítico
No Congresso do PSD, que tem início esta sexta-feira e se prolonga até domingo, as atenções estarão centradas no programa e na equipa que o novo líder, Rui Rio, irá apresentar ao partido e ao país. Mas a reunião magna laranja será também oportunidade para os apelidados rivais de Rio – ou putativos candidatos à liderança do PSD num futuro próximo – marcarem as respectivas posições. Como disse o ex-presidente social-democrata e actual comentador político, Marques Mendes, haverá "dois congressos dentro do Congresso".
A abertura (sexta-feira) e encerramento (domingo) do conclave será o Congresso de Rio, presumivelmente com um discurso mais voltado para o partido, primeiro, e o segundo mais focado no país. "No sábado teremos os discursos dos futuros pretendentes à liderança", antecipou Marques Mendes, na SIC.
Confirmando esta previsão, os seis nomes apontados como potenciais candidatos em próximas eleições internas – Luís Montenegro, José Eduardo Martins, Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Pedro Duarte e Carlos Moedas – pretendem dirigir-se aos congressistas.
Contudo, não é de esperar que qualquer deles faça um ataque cerrado a Rui Rio, ainda mais num Congresso que serve para entronizar o ex-autarca portuense como líder social-democrata. Será antes uma oportunidade para marcarem terreno e se posicionarem para a janela de oportunidade que se poderá abrir após as legislativas de 2019, dependendo do resultado aí alcançado pela nova liderança do PSD.