Notícia
Os temas que vão marcar o Congresso do PSD
Há uma série de questões ainda por clarificar, como a posição do partido face ao PS ou as propostas do novo presidente social-democrata para o país. Porém, determinados assuntos poderão surgir da chamada dinâmica de corredores e assumir uma relevância inesperada.
16 de Fevereiro de 2018 às 16:00
A unidade do partido
Como em qualquer congresso, em especial os de entronização do novo líder, também neste as vozes deverão alinhar-se na necessidade de união do partido para enfrentar os desafios futuros. Apesar de os rivais falarem no sábado, haverá certamente apelos à unidade do PSD, desde logo porque 2019 é ano de eleições europeias e legislativas.
O Bloco Central
A intenção de Rui Rio viabilizar um governo PS - isto se o PSD não vencer as próximas eleições nem tiver condições para forjar uma coligação de Governo - para influenciar a governação e afastar a extrema-esquerda do poder, criou uma nebulosa durante a campanha que ainda persiste. E que estará agora bem presente no Congresso. Duas das moções temáticas exigem que o PSD se afirme como alternativa ao PS e não como apoio dos socialistas. Críticas à usurpação do poder feita pelo PS e restante esquerda parlamentar dificilmente deixarão de constar de muitas das intervenções.
O reposicionamento do PSD
O presidente eleito do PSD assumiu desde a primeira hora a intenção de reposicionar o partido ao centro, uma necessidade decorrente do deslocamento para a direita feito por Passos Coelho. Clarificar o que vai significar o novo posicionamento, em medidas e retórica política, será um dos principais focos de atenção no Congresso.
A governação da geringonça
Sendo o PSD o maior partido da oposição e estando o PS no Governo, os congressistas não deixarão de apontar baterias à governação da geringonça. Deverão ser feitas críticas ao imediatismo da actual governação e à primazia dada ao curto prazo. A discussão em curso da lei laboral promovida pelo Bloco e PCP também poderá ser abordada.
A abertura do partido
A erosão eleitoral (e nas sondagens) do PSD é não apenas sinal do desgaste da governação durante o resgate externo, mas também do afastamento do partido relativamente à sociedade civil. A captação de novos quadros e independentes com provas dadas nas diversas áreas é um desafio para o próximo líder que será sinalizado pelos congressistas. Feliciano Barreiras Duarte defendeu na SIC Notícias que para vencer as próximas legislativas o PSD tem de se unir "abrindo o PSD à sociedade e aos sectores mais dinâmicos da sociedade portuguesa, sejam eles jovens, sejam empreendedores, classes urbanas".
A descentralização
Na moção que Rui Rio traz ao Congresso, o novo líder social-democrata sustenta que "a principal reforma em que o PSD se deve empenhar é no processo de descentralização e de desconcentração dos diferentes organismos do Estado e institutos públicos". Numa altura em que o Governo mantém em suspenso a reforma administrativa à espera da nova liderança do PSD, esta questão estará entre as prioridades a clarificar no conclave deste fim-de-semana. Esta pode ser uma área de entendimento entre o novo PSD e os socialistas.
Como em qualquer congresso, em especial os de entronização do novo líder, também neste as vozes deverão alinhar-se na necessidade de união do partido para enfrentar os desafios futuros. Apesar de os rivais falarem no sábado, haverá certamente apelos à unidade do PSD, desde logo porque 2019 é ano de eleições europeias e legislativas.
O Bloco Central
A intenção de Rui Rio viabilizar um governo PS - isto se o PSD não vencer as próximas eleições nem tiver condições para forjar uma coligação de Governo - para influenciar a governação e afastar a extrema-esquerda do poder, criou uma nebulosa durante a campanha que ainda persiste. E que estará agora bem presente no Congresso. Duas das moções temáticas exigem que o PSD se afirme como alternativa ao PS e não como apoio dos socialistas. Críticas à usurpação do poder feita pelo PS e restante esquerda parlamentar dificilmente deixarão de constar de muitas das intervenções.
O presidente eleito do PSD assumiu desde a primeira hora a intenção de reposicionar o partido ao centro, uma necessidade decorrente do deslocamento para a direita feito por Passos Coelho. Clarificar o que vai significar o novo posicionamento, em medidas e retórica política, será um dos principais focos de atenção no Congresso.
A governação da geringonça
Sendo o PSD o maior partido da oposição e estando o PS no Governo, os congressistas não deixarão de apontar baterias à governação da geringonça. Deverão ser feitas críticas ao imediatismo da actual governação e à primazia dada ao curto prazo. A discussão em curso da lei laboral promovida pelo Bloco e PCP também poderá ser abordada.
A abertura do partido
A erosão eleitoral (e nas sondagens) do PSD é não apenas sinal do desgaste da governação durante o resgate externo, mas também do afastamento do partido relativamente à sociedade civil. A captação de novos quadros e independentes com provas dadas nas diversas áreas é um desafio para o próximo líder que será sinalizado pelos congressistas. Feliciano Barreiras Duarte defendeu na SIC Notícias que para vencer as próximas legislativas o PSD tem de se unir "abrindo o PSD à sociedade e aos sectores mais dinâmicos da sociedade portuguesa, sejam eles jovens, sejam empreendedores, classes urbanas".
A descentralização
Na moção que Rui Rio traz ao Congresso, o novo líder social-democrata sustenta que "a principal reforma em que o PSD se deve empenhar é no processo de descentralização e de desconcentração dos diferentes organismos do Estado e institutos públicos". Numa altura em que o Governo mantém em suspenso a reforma administrativa à espera da nova liderança do PSD, esta questão estará entre as prioridades a clarificar no conclave deste fim-de-semana. Esta pode ser uma área de entendimento entre o novo PSD e os socialistas.