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Defesa Nacional dá luz verde a participação de Portugal em "manobras de dissuasão" da NATO

A decisão foi tomada por "unanimidade" depois de o Conselho Superior de Defesa Nacional ter reunido com o Presidente da República. Portugal deverá juntar-se em manobras de dissuasão coordenadas pela NATO. Em causa estão os ataques russos à Ucrânia.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, já votou (de forma antecipada) para as eleições legislativas 2022.
REUTERS/Pedro Nunes
24 de Fevereiro de 2022 às 13:58
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O Conselho Superior de Defesa Nacional deu esta quinta-feira um parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas em "manobras de dissuasão face aos ataques russos à Ucrânia. A decisão foi tomada por "unanimidade" depois de o conselho ter reunido com o Presidente da República.

"Com base na posição de princípio expressa pelos órgãos de soberania, (...) atendendo à informação analisada, o Conselho deu, por unanimidade, parecer favorável às propostas do Governo para a participação das forças armadas portuguesas no âmbito da NATO" em ações de dissuasão, lê-se no comunicado emitido no site da Presidência. 

As ações das forças armadas portuguesas preveem a "ativação da Very high readiness Joint Task Force (VJTF) e das Initial Follow-On Forces Group (IFFG) para eventual empenhamento nos planos de Resposta Graduada da NATO" e uma eventual "antecipação do segundo para o primeiro semestre de projeção de uma companhia do Exército para a Roménia".

Em causa estão os ataques de forças russas à Ucrânia, que aconteceram esta madrugada e que levaram já à morte de vários civis. Os ataques ocorreram em três frentes, tendo as tropas russas invadido a Ucrânia a partir da Rússia (a leste da Ucrânia), Bielorrússia (a norte) e Crimeia (a sul).

Em reação a esses ataques, o primeiro-ministro, António Costa, já tinha sinalizado que Portugal tem "um conjunto de elementos que estão disponibilizados, e a prontidão a cinco dias, para, se for essa a decisão, serem colocados sob o comando da NATO para essas missões de dissuasão".
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