Notícia
Costa: Referência de Marcelo ao seu "otimismo crónico" tem a ver com aposta antiga que ganhou
O secretário-geral socialista respondeu ao Presidente da República, que se referiu ao "optimismo crónico" e "ligeiramente irritante" de António Costa, dizendo que as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa têm a ver com uma aposta antiga.
20 de Maio de 2016 às 20:17
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O secretário-geral do PS afirmou hoje que a referência do Presidente da República ao seu "optimismo crónico" e "ligeiramente irritante" vem do tempo em que foi aluno de Marcelo Rebelo de Sousa e lhe ganhou uma aposta.
António Costa falava aos jornalistas após ter votado no primeiro dia das eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS, numa das mesas da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL).
No Porto, na quinta-feira, o Presidente da República referiu-se ao "optimismo crónico e às vezes um pouco irritante" do primeiro-ministro, aconselhando-o a ter os pés bem assentes no chão.
Confrontado com estas afirmações proferidas pelo chefe de Estado, António Costa começou por frisar que tem com o actual Presidente da República "uma relação muito antiga", tendo sido seu aluno na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa estava nesse momento "a gracejar".
"Creio que essa figura tem a ver com uma história já muito antiga, em que apostei que a melhor nota que teria no curso seria ele [Marcelo Rebelo de Sousa] a dar-me - e eu ganhei a aposta. Foi a melhor nota que tive e, pronto, isso diz tudo não só sobre a confiança, mas também em relação à forma como nos temos relacionado ao longo dos anos", respondeu o líder socialista.
António Costa disse ainda que no desempenho das funções de primeiro-ministro e de Presidente da República "há obviamente respeito institucional".
"Pela minha parte, tenho a máxima consideração pelo Presidente da República, mas compreendo que, enfim, tendo em conta uma relação pessoal antiga, o senhor Presidente da República tivesse querido gracejar em torno da nossa atitude, aliás partilhando do meu optimismo", sustentou.
Numa mensagem política, o secretário-geral do PS defendeu então que "ser optimista não é desconhecer as dificuldades, mas não nos deixarmos vencer pelas dificuldades e, sobretudo, termos confiança de que as dificuldades são possíveis de enfrentar e de resolver".
"Quem está no Governo tem o dever de incutir essa confiança ao conjunto dos cidadãos, porque é evidente que o país tem muitas dificuldades - não vou agora repetir o que disse durante quatro anos de oposição -, mas tenho a certeza que os portugueses saberão vencer esta crise. E há bons sinais nesse sentido", acrescentou, numa nova nota de optimismo.
António Costa falava aos jornalistas após ter votado no primeiro dia das eleições directas para o cargo de secretário-geral do PS, numa das mesas da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL).
Confrontado com estas afirmações proferidas pelo chefe de Estado, António Costa começou por frisar que tem com o actual Presidente da República "uma relação muito antiga", tendo sido seu aluno na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e defendeu que Marcelo Rebelo de Sousa estava nesse momento "a gracejar".
"Creio que essa figura tem a ver com uma história já muito antiga, em que apostei que a melhor nota que teria no curso seria ele [Marcelo Rebelo de Sousa] a dar-me - e eu ganhei a aposta. Foi a melhor nota que tive e, pronto, isso diz tudo não só sobre a confiança, mas também em relação à forma como nos temos relacionado ao longo dos anos", respondeu o líder socialista.
António Costa disse ainda que no desempenho das funções de primeiro-ministro e de Presidente da República "há obviamente respeito institucional".
"Pela minha parte, tenho a máxima consideração pelo Presidente da República, mas compreendo que, enfim, tendo em conta uma relação pessoal antiga, o senhor Presidente da República tivesse querido gracejar em torno da nossa atitude, aliás partilhando do meu optimismo", sustentou.
Numa mensagem política, o secretário-geral do PS defendeu então que "ser optimista não é desconhecer as dificuldades, mas não nos deixarmos vencer pelas dificuldades e, sobretudo, termos confiança de que as dificuldades são possíveis de enfrentar e de resolver".
"Quem está no Governo tem o dever de incutir essa confiança ao conjunto dos cidadãos, porque é evidente que o país tem muitas dificuldades - não vou agora repetir o que disse durante quatro anos de oposição -, mas tenho a certeza que os portugueses saberão vencer esta crise. E há bons sinais nesse sentido", acrescentou, numa nova nota de optimismo.