Notícia
António Costa: "Não vale a pena discutir previsões"
O primeiro-ministro agradeceu aos grupos Triangle's e Sakthi "o sinal de confiança que demonstram na nossa economia" e preferiu destacar os "novos investimentos, dirigidos para a exportação" em vez das previsões
21 de Maio de 2016 às 14:39
O primeiro-ministro, António Costa, agradeceu hoje aos investidores que vão lançar duas novas fábricas em Águeda e disse que "não vale a pena discutir previsões, mas antes focar na realidade de novos investimentos, dirigidos para a exportação".
António Costa falava em Águeda, onde presidiu ao lançamento de dois projetos industriais de dimensão considerável, uma fábrica de componentes para automóvel de capitais indianos e outra de quadros para bicicletas de capitais portugueses.
O primeiro-ministro, que à chegada passou por um grupo de protesto do ensino particular, no caso do Instituto Duarte lemos, da Trofa, iniciou a visita a Águeda pela Triangle’s, que resulta de um consórcio de três empresas locais para o fabrico de quadros em alumínio, destinados à indústria de bicicletas.
"É um exemplo de que é possível as empresas trabalharem em consórcio e significa que, mesmo em produções tradicionais, há espaço para a inovação, acrescentando valor", classificou o primeiro-ministro.
No espaço onde está a ser erguida a nova fábrica, António Costa teve ocasião de experimentar uma bicicleta-protótipo, com quadro em alumínio que a Triangle’s se propõe fabricar à razão de 500 mil unidades anuais para exportação, com um projeto pioneiro na produção automatizada de quadros em alumínio, com recurso a robôs, sendo que os que existem atualmente no mercado são produzidos manualmente na República Popular da China.
A Triangle´s resulta de uma parceria entre as empresas Rodi, Miranda & Irmão e Ciclo Fapril, num investimento inicial de 12 milhões de euros e mais cinco milhões na segunda fase, estando prevista a criação de uma centena de postos de trabalho e o início da atividade fabril ainda este ano.
O primeiro-ministro rumou depois aos terrenos onde está a nascer a primeira nave industrial do grupo indiano Sakthi em Águeda, um investimento na ordem dos 36,7 milhões de euros, para a produção de componentes em ferro para automóveis, que deverá criar 135 postos de trabalho, 40 dos quais altamente qualificados.
A operar em Portugal desde 1998, na Maia, o grupo Sakthi "não veio ao engano", segundo o primeiro-ministro, visto conhecer o país, a qualidade dos recursos humanos e as condições económicas.
"Quero agradecer o sinal de confiança que demonstram na nossa economia", disse António Costa, dirigindo-se aos responsáveis dos dois projetos empresariais.
O primeiro-ministro sublinhou que "é mais fácil atrair investimento orientado para a exportação, quando a economia mundial está em crescimento", o que, não sendo o caso, "exige um esforço maior de todos, procurando mercados alternativos e apostando em novos produtos com mais valor".
Sobre a pretensão do presidente da Câmara de Águeda, de uma ligação à autoestrada para servir as empresas instaladas no município, António Costa disse não poder deixar qualquer garantia, devido às limitações do financiamento comunitário a vias de acessibilidade.
António Costa falava em Águeda, onde presidiu ao lançamento de dois projetos industriais de dimensão considerável, uma fábrica de componentes para automóvel de capitais indianos e outra de quadros para bicicletas de capitais portugueses.
"É um exemplo de que é possível as empresas trabalharem em consórcio e significa que, mesmo em produções tradicionais, há espaço para a inovação, acrescentando valor", classificou o primeiro-ministro.
No espaço onde está a ser erguida a nova fábrica, António Costa teve ocasião de experimentar uma bicicleta-protótipo, com quadro em alumínio que a Triangle’s se propõe fabricar à razão de 500 mil unidades anuais para exportação, com um projeto pioneiro na produção automatizada de quadros em alumínio, com recurso a robôs, sendo que os que existem atualmente no mercado são produzidos manualmente na República Popular da China.
A Triangle´s resulta de uma parceria entre as empresas Rodi, Miranda & Irmão e Ciclo Fapril, num investimento inicial de 12 milhões de euros e mais cinco milhões na segunda fase, estando prevista a criação de uma centena de postos de trabalho e o início da atividade fabril ainda este ano.
O primeiro-ministro rumou depois aos terrenos onde está a nascer a primeira nave industrial do grupo indiano Sakthi em Águeda, um investimento na ordem dos 36,7 milhões de euros, para a produção de componentes em ferro para automóveis, que deverá criar 135 postos de trabalho, 40 dos quais altamente qualificados.
A operar em Portugal desde 1998, na Maia, o grupo Sakthi "não veio ao engano", segundo o primeiro-ministro, visto conhecer o país, a qualidade dos recursos humanos e as condições económicas.
"Quero agradecer o sinal de confiança que demonstram na nossa economia", disse António Costa, dirigindo-se aos responsáveis dos dois projetos empresariais.
O primeiro-ministro sublinhou que "é mais fácil atrair investimento orientado para a exportação, quando a economia mundial está em crescimento", o que, não sendo o caso, "exige um esforço maior de todos, procurando mercados alternativos e apostando em novos produtos com mais valor".
Sobre a pretensão do presidente da Câmara de Águeda, de uma ligação à autoestrada para servir as empresas instaladas no município, António Costa disse não poder deixar qualquer garantia, devido às limitações do financiamento comunitário a vias de acessibilidade.