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Costa garante que nunca teve um sinal que levantasse "a menor suspeita" de Sócrates

O primeiro-ministro garante que as pessoas no Partido Socialista não conheciam os factos sobre a atuação de José Sócrates até estes terem vindo a público.

Marisa Cardoso/Sábado
12 de Julho de 2019 às 08:57
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O secretário-geral do Partido Socialista e atual primeiro-ministro garante que nunca teve um "sinal" que levantasse "a menor suspeita" sobre o comportamento do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, com o qual tinha uma relação de amizade . Costa assegura que se tiver alguma suspeita de corrupção denuncia às autoridades. 

Em declarações no programa "Circulatura do Quadrado", na TVI24, António Costa garantiu também que "no Partido Socialista, as pessoas não conheciam factos que têm vindo a público"sobre Sócrates. E que tem como regra sua não nomear para cargos públicos pessoas sobre as quais recaem suspeitas de corrupção.

"Nos dois anos em que fui ministro de José Sócrates, nunca tive um sinal que levantasse a menor suspeita sobre o seu comportamento nem depois disso tive qualquer suspeita até ao momento em que começaram a haver notícias sobre essas matérias", assegurou.

O líder socialista garantiu que "se tiver alguma suspeita de corrupção dentro do PS" denuncia às autoridades. "Não consigo conviver com quem tenha praticado atos de corrupção", afirmou. 

Para Costa esta foi e é uma "situação muito traumática" para o seu partido, mas considera que o PS teve "uma grande maturidade" ao lidar com este caso. "Nunca fizemos aquilo que aconteceu, por exemplo, em outros tempos, com outras maiorias, em que, quando havia suspeitas de corrupção, ou outras, aquilo que houve foi uma asfixia completa do Ministério Público até à prescrição de N casos", disse o socialista.

Recorde-se que Sócrates foi acusado no final de 2017, no âmbito da Operação Marquês, de 31 crimes. O ex-governante foi acusado "pela prática de crimes de corrupção passiva de titular de cargo político (3), branqueamento de capitais (16), falsificação de documento (9) e fraude fiscal qualificada (3).
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