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CGTP reúne-se na terça-feira e não exclui avançar para greve geral

O secretário-geral da CGTP Intersindical afirmou hoje que a convocação de uma greve geral não está afastada face à decisão do Presidente da República e acrescentou que a direcção vai debater formas de luta na terça-feira.

21 de Julho de 2013 às 21:55
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"Vamos reunir na terça-feira para analisar estas últimas declarações do Presidente da República e decidir as medidas de contestação para os próximos tempos", disse Arménio Carlos, respondendo, quando questionado pela Lusa sobre a possibilidade de convocação de uma greve geral, que "todas as formas de luta são passíveis de aplicar no momento mais adequado e nenhuma está excluída, por isso essa também não está".

 

Certo, garante o sindicalista, é que "o povo português não vai ficar passivo perante o que se está a passar", porque "o Presidente da República acabou de confirmar que os portugueses e a democracia são reféns da 'troika' e que a lógica de sacrifícios é para impor 'ad aeternum'".

 

Na prática, disse o secretário-geral da CGTP, Cavaco Silva "premiou quem devia ser punido", optando por manter em funções "um Governo que não tem legitimidade nem credibilidade moral ou política" para continuar.

 

"Não fomos consultados sobre vir ao mundo, mas temos de ser consultados nestas matérias porque o povo português não é espectador, é protagonista e tem de ser chamado a dizer o que pretende para o futuro", disse Arménio Carlos, reagindo à decisão do Presidente de manter o Governo em funções.

 

O Presidente da República disse hoje que, não tendo sido possível um compromisso de salvação nacional, a melhor alternativa é a continuação em funções do Governo "com garantias reforçadas de coesão e solidez da coligação partidária até ao final da legislatura".

 

"Na minha Comunicação ao País, apresentei, com toda a clareza, as razões pelas quais considero que, no actual contexto de emergência nacional, a convocação de eleições antecipadas não constitui uma solução para os problemas que Portugal enfrenta", afirmou, numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém.

 

"Assim, não tendo sido possível alcançar um Compromisso de Salvação Nacional, considero que a melhor solução alternativa é a continuação em funções do actual Governo, com garantias reforçadas de coesão e solidez da coligação partidária até ao final da legislatura", disse.

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