Notícia
César diz que PSD despejou princípios "esgoto abaixo" para tentar perturbar "a vida dos outros"
O líder parlamentar do PS, que se referia ao caso TSU, fala da existência de uma "confluência esmagadora" na esquerda. Em 1200 votações, argumenta, PS votou em 133 casos de forma dissonante com o resto da esquerda."
02 de Fevereiro de 2017 às 15:32
O líder parlamentar do PS acusou hoje o PSD de "despejar" os seus princípios "esgoto abaixo" para tentar perturbar os partidos que apoiam o Governo, defendendo que a realidade mostra uma "confluência esmagadora" na esquerda.
"Desde o início da legislatura até à votação da Taxa Social Única (TSU) verificaram-se cerca de 1200 votações, entre projectos e propostas de lei e resolução. Desses 1200, apenas em 133 casos nós votámos de forma dissonante com os partidos à nossa esquerda", sublinhou Carlos César, falando aos jornalistas no parlamento.
O chefe da bancada do PS e também presidente do partido havia sido questionado sobre divergências na posição socialista e dos parceiros da esquerda, nomeadamente o PCP, em torno da Carris e da atribuição da gestão da empresa à Câmara de Lisboa.
"Não dispensamos a nossa identidade, os partidos que se envolvem no apoio ao Governo têm diferenças", admitiu César, que valorizou todavia a "confluência esmagadora" de PS, comunistas, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" "naquilo que tem sido o conjunto de decisões tomadas pelo parlamento".
E concretizou, agora dirigindo-se ao maior partido da oposição: "O PSD despejou os seus princípios por um esgoto abaixo. Pouco lhes interessa saber o que estão a votar, desde que procurem um objectivo, que é o de evidenciar num momento ou noutro uma divergência nos partidos que apoiam o Governo. É uma triste função, essa do PSD, a de abdicar de si próprio para tentar perturbar a vida dos outros".
Carlos César falou aos jornalistas no final de uma reunião de cerca de duas horas da bancada parlamentar do PS.
"Desde o início da legislatura até à votação da Taxa Social Única (TSU) verificaram-se cerca de 1200 votações, entre projectos e propostas de lei e resolução. Desses 1200, apenas em 133 casos nós votámos de forma dissonante com os partidos à nossa esquerda", sublinhou Carlos César, falando aos jornalistas no parlamento.
"Não dispensamos a nossa identidade, os partidos que se envolvem no apoio ao Governo têm diferenças", admitiu César, que valorizou todavia a "confluência esmagadora" de PS, comunistas, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" "naquilo que tem sido o conjunto de decisões tomadas pelo parlamento".
E concretizou, agora dirigindo-se ao maior partido da oposição: "O PSD despejou os seus princípios por um esgoto abaixo. Pouco lhes interessa saber o que estão a votar, desde que procurem um objectivo, que é o de evidenciar num momento ou noutro uma divergência nos partidos que apoiam o Governo. É uma triste função, essa do PSD, a de abdicar de si próprio para tentar perturbar a vida dos outros".
Carlos César falou aos jornalistas no final de uma reunião de cerca de duas horas da bancada parlamentar do PS.