Notícia
CDS critica "oportunidade perdida" no Programa de Estabilidade
O deputado centrista Mota Soares espera que o esforço para atingir um défice de 0,7% em 2019 não resulte do "aumento da carga fiscal sobre famílias e empresas".
13 de Abril de 2018 às 23:52
O CDS-PP classificou o Programa de Estabilidade (PE) hoje apresentado como "uma oportunidade pedida", reiterou a promessa de levar o documento a votos e anunciou que irá apresentar propostas alternativas.
Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado democrata-cristão Pedro Mota Soares anunciou que o partido irá também enviar um conjunto de perguntas ao Ministério das Finanças sobre como será atingido o défice de 0,7% este ano.
"Se for à custa do aumento da carga fiscal sobre famílias e empresas que se atinge este défice de 0,7% não é bom, se for pelo desinvestimento no investimento público e se isso condiciona as perspectivas de crescimento futuro de Portugal certamente que não é bom", afirmou o ex-ministro da Segurança Social do anterior Governo PSD/CDS-PP.
Para o CDS-PP, o modelo económico na base deste PE "representa uma oportunidade perdida": "Confirma-se a desaceleração da economia em Portugal, e a carga fiscal é a mais elevada desde que há registo", acusou.
O Governo reviu em baixa a meta do défice deste ano para 0,7% do PIB, segundo o Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue hoje ao parlamento, apesar de o BE exigir a manutenção da meta acordada no orçamento.
Mota Soares afirmou que o CDS vai continuar fiel ao seu princípio de "por cada crítica apresentar uma alternativa", adiantando que esse trabalho vai ser feito pelo partido na próxima semana.
"Vamos apresentar a nossa alternativa que vai ter matérias que não constam deste Programa de Estabilidade, como o estatuto de benefícios fiscais para interior, a redução dos impostos sobre a gasolina e o gasóleo e ajudas para as empresas investirem mais, de forma a termos um crescimento económico mais em linha com os nossos competidores directos", explicou.
Para o CDS-PP, será esse conjunto de alternativas que permitirão que "Portugal cresça de forma sólida, sustentada e robusta".
Por considerar que o documento apresentado pelo Governo representa "uma oportunidade perdida", o CDS vai, tal como fez em anos anteriores, voltar a levar o documento a votos, num debate marcado para o próximo dia 24.
"É muito importante que haja uma clarificação, sobretudo entre os partidos à esquerda que apoiam o Governo", afirmou.
Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado democrata-cristão Pedro Mota Soares anunciou que o partido irá também enviar um conjunto de perguntas ao Ministério das Finanças sobre como será atingido o défice de 0,7% este ano.
Para o CDS-PP, o modelo económico na base deste PE "representa uma oportunidade perdida": "Confirma-se a desaceleração da economia em Portugal, e a carga fiscal é a mais elevada desde que há registo", acusou.
O Governo reviu em baixa a meta do défice deste ano para 0,7% do PIB, segundo o Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue hoje ao parlamento, apesar de o BE exigir a manutenção da meta acordada no orçamento.
Mota Soares afirmou que o CDS vai continuar fiel ao seu princípio de "por cada crítica apresentar uma alternativa", adiantando que esse trabalho vai ser feito pelo partido na próxima semana.
"Vamos apresentar a nossa alternativa que vai ter matérias que não constam deste Programa de Estabilidade, como o estatuto de benefícios fiscais para interior, a redução dos impostos sobre a gasolina e o gasóleo e ajudas para as empresas investirem mais, de forma a termos um crescimento económico mais em linha com os nossos competidores directos", explicou.
Para o CDS-PP, será esse conjunto de alternativas que permitirão que "Portugal cresça de forma sólida, sustentada e robusta".
Por considerar que o documento apresentado pelo Governo representa "uma oportunidade perdida", o CDS vai, tal como fez em anos anteriores, voltar a levar o documento a votos, num debate marcado para o próximo dia 24.
"É muito importante que haja uma clarificação, sobretudo entre os partidos à esquerda que apoiam o Governo", afirmou.