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Cavaco volta a classificar polémica sobre Segurança Social de Passos como "político-partidária"
O Chefe de Estado continua a recusar comentar o facto de o primeiro-ministro não ter cumprido sempre as obrigações de reporte à Segurança Social. Para Cavaco Silva, são polémicas "partido-partidárias" que não lhe compete comentar.
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"Polémicas político-partidárias". É assim que o Presidente da República continua a classificar a ausência de pagamentos à Segurança Social pelo primeiro-ministro, uma situação regularizada apenas em 2015. O Presidente da República recusou-se a adiantar grandes comentários sobre o tema, no dia em que ele foi o centro do debate quinzenal – entre Governo e partidos – na Assembleia da República.
"Já tive ocasião de dizer que um Presidente da República de bom senso não deve envolver-se nas polémicas político-partidárias", disse o Chefe de Estado aos jornalistas numa visita a Ourém, segundo declarações transmitidas pelas televisões nacionais.
Instado pelos jornalistas, Cavaco repetiu que "o Presidente da República nunca comenta declarações que os partidos fazem nas suas polémicas de natureza político-partidária". "Já tive ocasião de dizer que nem agora nem no futuro irei interferir na vida político-partidária", concluiu.
Daí que Cavaco Silva tenha convidado os partidos a "unirem-se e trabalharem" para resolver aquele que é o problema mais importante do país: o desemprego. "As minhas preocupações estão voltadas para a criação de emprego, para o combate à pobreza, competitividade da economia, estímulo à investigação".