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Catarina Martins: Crise política devido a professores é "totalmente artificial"

"A manhã parece marcada por tentativas de criar um ambiente de crise política. Esse ambiente é totalmente artificial", refere Catarina Martins nas redes sociais.

Lusa
03 de Maio de 2019 às 09:55
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A coordenadora do BE desvalorizou hoje as "tentativas de criar um ambiente de crise política" por causa dos professores, que considerou "totalmente artificial", afirmando que a alteração aprovada pelo parlamento "respeita a autonomia negocial do próximo Governo".

 

O primeiro-ministro convocou para hoje de manhã, com caráter de urgência, uma reunião extraordinária de coordenação política do Governo, depois de o parlamento ter aprovado na quinta-feira, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, uma alteração ao decreto do Governo, estipulando que o tempo de serviço dos professores a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos.

 

"A manhã parece marcada por tentativas de criar um ambiente de crise política. Esse ambiente é totalmente artificial", refere Catarina Martins na sua página oficial da rede social Facebook e também no Twitter.

 

Segundo a líder do BE, o que foi aprovado no parlamento "limita-se a corrigir" um decreto do governo que "desrespeita os OE18 e OE19, que explicitamente previam a contagem integral do tempo de serviço de todas as carreiras especiais da função pública para efeitos de descongelamento (ainda que de forma faseada)".

 

"A solução encontrada para os professores respeita esse faseamento, não representa qualquer acréscimo de despesa no ano em curso e respeita a autonomia negocial do próximo governo", assegura.

 

Catarina Martins dá ainda o exemplo dos Açores, onde "o PS governa com maioria absoluta e a contagem integral do tempo de serviço já está garantida", o que também acontece na Madeira para estes profissionais.

 

"A única despesa extraordinária e não prevista no OE2019 com que o governo se deparou é a que decorre do pedido do Novo Banco. São mais 450MEuro, que o governo já considerou acomodáveis", atirou.

 

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