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Carlos Costa Neves estranha acordo de PS com "trotskistas" e "marxistas-leninistas"

O ministro dos Assuntos Parlamentares estranhou um eventual acordo de alternativa governativa entre o PS e "uma esquerda radical, que se afirma trotskista e marxista-leninista", acrescentando que esse executivo, a ser formado, não terá legitimidade.

Carlos Henrique da Costa Neves (à direita na foto) – Ministro dos Assuntos Parlamentares.
03 de Novembro de 2015 às 20:42
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Carlos Costa Neves, que protagonizou uma ronda pelas diversas bancadas parlamentares em São Bento, reiterou que a coligação PSD/CDS-PP mantém a abertura para entendimentos com os socialistas em diversas matérias, as denominadas "pontes", mas esclareceu que "não estão abertas negociações formais, nem formadas delegações", embora tenha aproveitado para "reafirmar" que sociais-democratas e democratas-cristãos estão "prontos a conversar".

 

"Acho estranha a negociação, a expectativa de que algum acordo seja possível, acho estranho que as coisas continuem. Para mim, o Governo está legitimado de várias formas - pelo voto popular, pela decisão do Presidente da República - e isto não são brincadeiras. Sexta-feira, cerca de 50 membros tomaram posse, são o Governo de Portugal e eu tenho muita dificuldade em perceber como é que pode haver um entendimento entre o PS e uma esquerda radical", disse.

 

Segundo Costa Neves, aquela "esquerda radical" afirma-se "trotskista" e "marxista-leninista", bem como "contra o euro, o Tratado Orçamental", além de se equiparar "à Grécia, o único país dos 28 que tem dentro de si, no Governo, partidos contra o Tratado Orçamental e o euro".

 

"Qualquer outro Governo, que não este, não tem legitimidade. Um Governo que mistura dentro de si forças antieuropeias, anti-NATO, anti-atlantistas, que fizeram manifestações contra a NATO, que votaram contra opções importantes ao nível do euro, não vai ao encontro daquilo que são os compromissos de Portugal e o voto dos portugueses, maioritariamente em forças políticas comprometidas com o projecto europeu e o euro", concluiu. 

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