Notícia
Cristas acusa Governo de "montar fantochada" e desafia-o a apresentar moção de confiança
A líder do CDS defende que "o que foi aprovado não aumenta um cêntimo que seja no encargo do orçamento" e desafia o Governo a submeter-se a uma moção de confiança no Parlamento.
03 de Maio de 2019 às 11:17
A líder do CDS atacou hoje a "farsa", o "golpe" do Governo com a "dramatização" sobre a contagem do tempo do congelamento dos professores e desafiou o primeiro-ministro a apresentar uma moção de confiança no parlamento.
O desafio foi feito por Assunção Cristas numa conferência de imprensa na Assembleia da República, em Lisboa, que coincidiu com a reunião extraordinária do Governo convocada depois de o parlamento ter aprovado, na quinta-feira, a contabilização total do tempo de serviço dos professores.
A líder centrista acusou o Governo de "montar uma fantochada para se vitimizar", "encena um golpe" e faz "uma farsa" dado que o que foi aprovado pela comissão parlamentar "não acrescenta um cêntimo" de despesa este ano.
"Não há qualquer impacto orçamental enquanto não houver negociações" com os sindicatos dos professores, disse a presidente dos centristas, garantindo que o "único compromisso" assumido pelo CDS "é a negociação" no futuro. "O que foi aprovado não aumenta um cêntimo que seja no encargo do orçamento", acrescenta.
A Assembleia da República aprovou na quinta-feira uma alteração ao decreto do Governo, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, estipulando que o tempo de serviço a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos docentes.
Não ficou estabelecido qualquer calendário de recuperação do tempo de serviço, rejeitando as propostas do PCP e Bloco de Esquerda nesse sentido, mas foi aprovado, ainda assim, que os dois anos, nove meses e 18 dias devem ser recuperados com efeitos a janeiro de 2019.
O desafio foi feito por Assunção Cristas numa conferência de imprensa na Assembleia da República, em Lisboa, que coincidiu com a reunião extraordinária do Governo convocada depois de o parlamento ter aprovado, na quinta-feira, a contabilização total do tempo de serviço dos professores.
"Não há qualquer impacto orçamental enquanto não houver negociações" com os sindicatos dos professores, disse a presidente dos centristas, garantindo que o "único compromisso" assumido pelo CDS "é a negociação" no futuro. "O que foi aprovado não aumenta um cêntimo que seja no encargo do orçamento", acrescenta.
A Assembleia da República aprovou na quinta-feira uma alteração ao decreto do Governo, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, estipulando que o tempo de serviço a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos docentes.
Não ficou estabelecido qualquer calendário de recuperação do tempo de serviço, rejeitando as propostas do PCP e Bloco de Esquerda nesse sentido, mas foi aprovado, ainda assim, que os dois anos, nove meses e 18 dias devem ser recuperados com efeitos a janeiro de 2019.