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Passos Coelho: "As pessoas são importantes nos papéis que desempenham mas são transitórias"
Passos Coelho sublinha que mais importante do que as pessoas são as instituições e nega que se estivesse a referir a Sócrates quando disse que os políticos não são todos iguais.
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"As pessoas são importantes nos papéis que desempenham mas de certa maneira são transitórias", afirmou esta quinta-feira Passos Coelho, em resposta a uma pergunta, em entrevista à RTP, sobre o impacto do caso Sócrates na credibilidade dos políticos.
Reconhecendo que a detenção de um ex-primeiro-ministro é "invulgar", Pedro Passos Coelho recusou no entanto desenvolver o tema, sublinhando que mais importante que as pessoas são as instituições.
O primeiro-ministro negou, no entanto, que se tenha referido a Sócrates quando no domingo disse que os políticos não são todos iguais. "Eu referia-me não a estes casos, nem a qualquer questão" relacionada com a corrupção, sustentou. "Referia-me ao facto de termos passado por um caminho que exigiu determinação", disse.
"Quis marcar essa diferença porque foi determinante" para o País, sustentou Passos Coelho, convidando os jornalistas a rever as declarações feitas no dia em que Sócrates foi interrogado.
Durante a entrevista à RTP, Passos Coelho defendeu que é possível aperfeiçoar leis que criminalizem o enriquecimento ilícito.