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António Costa vai encontrar-se com Renzi e Hollande para concertar posições

O secretário-geral do PS vai esta quarta-feira a Paris para se encontrar com o presidente francês François Hollande e seguirá depois para Roma onde na quinta-feira se reunirá com Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano. Costa pretende concertar posições com Renzi e Hollande.

23 de Março de 2015 às 20:44
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O secretário-geral do PS, António Costa, vai reunir-se com os líderes políticos da França e da Itália. De acordo com um comunicado enviado, esta segunda-feira, às redacções, Costa viajará até Paris na próxima quarta-feira para se encontrar com o presidente gaulês François Hollande.

 

Já na quinta-feira, o líder dos socialistas reúne-se em Roma com o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi. De acordo com fonte oficial socialista, Costa inicia este pequeno périplo junto de dois dos actuais líderes europeus pertencentes a partidos homólogos dos socialistas com o objectivo de tentar "concertar posições".

 

O ainda autarca lisboeta pretende discutir a construção europeia e construir uma ligação mais forte com Renzi e Hollande. Apesar de não serem conhecidos detalhes sobre a agenda que António Costa leva desde Lisboa, garantir apoios sobre a necessidade de garantir maior flexibilidade às regras europeias, nomeadamente ao predeterminado pelo Pacto Orçamental, será um dos objectivos principais do líder socialista.

 

Ainda assim, imagina-se que António Costa pretenderá alinhar, ou pelo menos aproximar, o seu discurso ao de Renzi e Hollande, até porque o líder do PS já disse em várias ocasiões que a solução para a crise portuguesa terá de passar necessariamente pela capacidade de a própria Europa mudar de rumo.

 

O líder do PS tomou esta segunda-feira conhecimento de que Henrique Neto, antigo deputado socialista, pretende anunciar a sua candidatura a Belém na próxima quarta-feira. Mas apesar das notícias que ao longo do dia foram dando conta de algum mal-estar no seio do PS devido à candidatura de Henrique Neto, António Costa asseverou esta tarde em Lisboa que "é-me indiferente". 

 

Costa quer maior empenho na educação

 

Num discurso proferido esta segunda-feira em Lisboa, no âmbito de uma iniciativa relacionada com a educação em Portugal, o secretário-geral do PS disse que é necessário maior "empenho" noutras metas que não apenas as relacionadas com a dívida e com o défice.

 

Como tal, António Costa defendeu que não podem sacrificar-se "metas educativas em função de outras" e, nesse sentido, é preciso "estabilizar as políticas".

 

Costa sublinhou a premência de se alcançar um acordo de concertação social logo no início da próxima legislatura, de forma a "mobilizar o Estado, os estudantes, os agentes educativos e a comunidade".

 

Deixando clara uma posição crítica à forma como o actual Governo tem conduzido as políticas relacionadas com o sector da educação, António Costa sublinhou ser necessário "estabilizar redes, metas e objectivos" garantindo, porém, que "para que isso aconteça é preciso estabilizar a escola e deixá-la respirar".

 

Pegando na Agenda para a Década, enquadradora daquilo que o PS pretende para os próximos anos, Costa reafirmou que "temos de fazer as mudanças que estabilizem as metas para a próxima década".

 

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