Notícia
A galeria dos ministeriáveis
Com a queda do Executivo de Passos Coelho começam a circular os nomes de personalidades que poderão integrar um futuro Governo do PS. Uma mescla de independentes, históricos do PS e de figuras que sempre estiveram ao lado de António Costa.
Logo que a moção de rejeição ao Governo da coligação PSD/CDS foi aprovada, uma das primeiras perguntas que os jornalistas colocaram a António Costa foi: já tem nomes para o novo Governo?
O secretário-geral não respondeu sim nem não, desviando-se da interrogação a pretexto da ordem institucional. "Vamos respeitar o Presidente da República." A ele cabe "a próxima palavra e seria uma enorme indelicadeza da minha parte antecipar-me ou substituir" ao Presidente da República, declarou.
Apesar desta evasiva de António Costa, já são mais de uma dezena as figuras apontadas como fazendo parte de um Executivo socialista. A começar por Mário Centeno, autor do programa económico do PS e dado como praticamente certo no Ministério das Finanças.
Na galeria de ministeriáveis surgem ainda independentes como Manuel Caldeira Cabral, com perfil para ocupar a pasta da Economia, ou Alexandre Quintanilha, uma opção para a área da Cultura. Elisa Ferreira, eurodeputada socialista, é outra personalidade que se afirma ter lugar no Governo.
Uma surpresa no Governo de António Costa poderá ser João Soares, que se opôs ao actual secretário-geral do PS quando este disputou a liderança a António José Seguro em Novembro de 2014. Soares, que tal como Costa foi presidente da Câmara de Lisboa, tem sido referenciado como possível na Defesa.
A somar a estes, há personalidades da ala esquerda do PS e próximas do secretário-geral que poderão ascender ao Governo. São os casos de Ana Catarina Mendes, João Galamba, Pedro Nuno Santos e Ana Paula Vitorino, esta com experiência governativa no sector dos transportes. Referidos são ainda os nomes de Graça Fonseca, que trabalhou com António Costa na Câmara de Lisboa, Basílio Horta, que lidera a autarquia de Sintra, e Adalberto Campos Fernandes, para comandar o Ministério da Saúde.
Nesta dança de nomes, destacam-se também Capoulas Santos, um eurodeputado especialista no sector agrícola, e José Vieira da Silva, antigo ministro da Segurança Social e da Economia, uma opção para ocupar a pasta dos Assuntos Parlamentares.
