Notícia
O que levou a Fed a manter a taxa de juro?
Melhores sinais da inflação e mais melhorias no mercado laboral. Estes continuam a ser os principais focos da Fed. Mas, desta vez, os mercados emergentes mereceram uma atenção especial.
À espera dos efeitos da turbulência
Quem antecipava que a Fed não subiria a taxa de juro, justificava a perspectiva com a turbulência nos mercados. Até porque os sinais de abrandamento da economia chinesa aumentaram. Janet Yellen não desiludiu e confirmou que essa era uma das suas preocupações. "Queremos ter um pouco de mais tempo para avaliar como a volatilidade dos mercados afectará a economia dos EUA", disse na conferência de imprensa que sucedeu a reunião. "Focámo-nos particularmente na China e nos mercados emergentes", explicou, admitindo que "haverá sempre incerteza".
Petróleo voltou a afectar a inflação
Tal como nos primeiros meses do ano, as quedas do preço do petróleo voltaram a afectar a evolução da subida dos preços nos EUA. Isso mesmo admitiu Janet Yellen. "Há um pouco de pressão descendente na inflação", disse na conferência de imprensa, explicando que, ainda assim, "prevemos que esses efeitos [queda dos preços do petróleo] sejam transitórios". Mas então o porquê de esperar para subir os juros? "Não queremos ter apenas a expectativa, mas um grande nível de certeza" de que a inflação estará a caminho dos 2%, disse.
Está bom. Mas a Fed quer mais emprego
Há várias reuniões que o banco central norte-americano admite que o mercado laboral está a evoluir de forma francamente positiva. Mas pede sempre mais. "Quero enfatizar que os desenvolvimentos domésticos têm sido fortes", disse aos jornalistas. Ainda assim, gostaria "de ver um pouco mais de desenvolvimentos, nomeadamente uma melhoria no mercado laboral", frisou.
Quem antecipava que a Fed não subiria a taxa de juro, justificava a perspectiva com a turbulência nos mercados. Até porque os sinais de abrandamento da economia chinesa aumentaram. Janet Yellen não desiludiu e confirmou que essa era uma das suas preocupações. "Queremos ter um pouco de mais tempo para avaliar como a volatilidade dos mercados afectará a economia dos EUA", disse na conferência de imprensa que sucedeu a reunião. "Focámo-nos particularmente na China e nos mercados emergentes", explicou, admitindo que "haverá sempre incerteza".
Petróleo voltou a afectar a inflação
Tal como nos primeiros meses do ano, as quedas do preço do petróleo voltaram a afectar a evolução da subida dos preços nos EUA. Isso mesmo admitiu Janet Yellen. "Há um pouco de pressão descendente na inflação", disse na conferência de imprensa, explicando que, ainda assim, "prevemos que esses efeitos [queda dos preços do petróleo] sejam transitórios". Mas então o porquê de esperar para subir os juros? "Não queremos ter apenas a expectativa, mas um grande nível de certeza" de que a inflação estará a caminho dos 2%, disse.
Há várias reuniões que o banco central norte-americano admite que o mercado laboral está a evoluir de forma francamente positiva. Mas pede sempre mais. "Quero enfatizar que os desenvolvimentos domésticos têm sido fortes", disse aos jornalistas. Ainda assim, gostaria "de ver um pouco mais de desenvolvimentos, nomeadamente uma melhoria no mercado laboral", frisou.