Notícia
Membros do BCE concordam que têm de estar preparados para mais estímulos
O conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) considera que tem de estar preparado para injetar mais estímulos na economia europeia dadas as "elevadas incertezas".
Dúvidas houvesse, os relatos da última reunião do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) vêm dissipá-las: os membros do BCE concordam que, "à luz do acentuar das incertezas, que deverão prolongar-se ainda mais no futuro", têm de estar preparados para adotar uma política monetária mais acomodatícia, "ajustando todos os seus instrumentos".
"Foi considerado importante que o conselho de governadores demonstre a sua determinação para agir, em linha com a sua função reativa, ajustando a posição da política monetária, e preparando-se para contingências adversas no futuro", lê-se nos relatos divulgados esta quinta-feira, 11 de julho.
Esta é a principal conclusão dos relatos da reunião de 5 a 6 de junho, realizada em Vilnius (Lituânia), onde Draghi deu mais sinais acomodatícios ao revelar as discussões sobre uma possível descida dos juros ou um regresso das compras de dívida pública. Garantido ficou que o banco central está "determinado a agir sobre as contingências" e que tem "espaço" para o fazer.
Foi também nessa reunião que o BCE anunciou uma atualização do seu forward guidance (indicação sobre o futuro da política monetária), prolongando o período em que espera que os juros se mantenham inalterados para o final do primeiro semestre de 2020, o que compara com o final de 2019 anteriormente definido.
A diferença de opinião entre os membros do conselho de governadores (composto pelos governadores dos bancos centrais dos 18 Estados-membros da Zona Euro) está nos instrumentos a usar e na sua dimensão. Foram "expressas algumas nuances sobre os elementos individuais do pacote de políticas" monetárias, dizem os relatos, onde se inclui o forward guidance, o TLTRO, os juros ou o programa de compra de ativos.
Quanto à inflação, os membros do BCE concordam que esta tem estado longe do objetivo e que as expectativas do mercados em relação aos preços caíram significativamente este ano.
A próxima reunião do conselho de governadores decorrerá a 24 e 25 de julho. Mario Draghi vai abandonar o cargo no final de outubro, devendo ser substituído por Christine Lagarde, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Foi considerado importante que o conselho de governadores demonstre a sua determinação para agir, em linha com a sua função reativa, ajustando a posição da política monetária, e preparando-se para contingências adversas no futuro", lê-se nos relatos divulgados esta quinta-feira, 11 de julho.
Foi também nessa reunião que o BCE anunciou uma atualização do seu forward guidance (indicação sobre o futuro da política monetária), prolongando o período em que espera que os juros se mantenham inalterados para o final do primeiro semestre de 2020, o que compara com o final de 2019 anteriormente definido.
A diferença de opinião entre os membros do conselho de governadores (composto pelos governadores dos bancos centrais dos 18 Estados-membros da Zona Euro) está nos instrumentos a usar e na sua dimensão. Foram "expressas algumas nuances sobre os elementos individuais do pacote de políticas" monetárias, dizem os relatos, onde se inclui o forward guidance, o TLTRO, os juros ou o programa de compra de ativos.
Quanto à inflação, os membros do BCE concordam que esta tem estado longe do objetivo e que as expectativas do mercados em relação aos preços caíram significativamente este ano.
A próxima reunião do conselho de governadores decorrerá a 24 e 25 de julho. Mario Draghi vai abandonar o cargo no final de outubro, devendo ser substituído por Christine Lagarde, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).