Notícia
BCE melhora previsão para Zona Euro em 2019, mas corta PIB de 2020 e 2021
O Banco Central Europeu (BCE) atualizou esta quinta-feira, 6 de junho, as projeções macroeconómicas para a Zona Euro.
O Banco Central Europeu (BCE) melhorou a previsão de crescimento económico da Zona Euro para 2019 de 1,1% em março para 1,2% na atualização desta quinta-feira, 6 de junho. No entanto, o BCE cortou as previsões para os próximos dois anos: o PIB deverá crescer 1,4% em 2020 e 2021.
No que toca à evolução dos preços, o banco central espera agora mais inflação em 2019 (1,3% face a 1,2% em março), mas menos em 2020 (1,4% face a 1,5% em março).
As previsões dão mais confiança para este ano, principalmente devido à aceleração do crescimento no primeiro trimestre, mas dão menos perspetivas de melhoria nos próximos anos. "Os dados que nos chegam antecipam um crescimento mais fraco no segundo e no terceiro trimestre", adiantou Mario Draghi.
Os motivos para esta travagem mantêm-se os mesmos: a crescente incerteza global ligada às trocas comerciais que continua a pesar no dinamismo da indústria europeia. Por outro lado, o setor dos serviços e da construção tem mostrado resiliência, assim como o mercado de trabalho.
Face a março, Mario Draghi explicou as diferenças nas expectativas que o conselho de governadores tinha. Em primeiro lugar, o BCE esperava que pudesse haver um acordo comercial entre os EUA e a China, o que não veio a concretizar-se, tendo a disputa comercial piorado.
Em segundo lugar, a incerteza à volta do Brexit não terminou e, por outro lado, prolongou-se e piorou com o desfecho do processo a ser adiado e com os problemas políticos do atual Governo britânico.
Apesar disso, Draghi reiterou que a probabilidade de recessão é "muito baixa" e que esta desaceleração económica é transversal a todo o mundo e não se limita à Zona Euro. E disse continuar confiante na trajetória da inflação em torno do objetivo de próximo mas abaixo de 2% no longo prazo, mesmo com a incerteza prolongada.
(Notícia atualizada às 14h30 com mais informação)
No que toca à evolução dos preços, o banco central espera agora mais inflação em 2019 (1,3% face a 1,2% em março), mas menos em 2020 (1,4% face a 1,5% em março).
As previsões macroeconómicas foram divulgadas na conferência de imprensa de Mario Draghi, presidente do BCE, após a reunião de política monetária em que adiou para o primeiro semestre de 2020 uma possível subida dos juros e em que deu pormenores sobre a nova série de financiamento mais favorável à banca europeia. Estes foram sinais mais acomodatícios dados por parte do BCE, dias após Jerome Powell, presidente da Fed, ter aberto a porta à descida dos juros nos EUA.Draghi introduces the GDP and inflation outlook for the euro area pic.twitter.com/pv8VrgTepl
— European Central Bank (@ecb) 6 de junho de 2019
As previsões dão mais confiança para este ano, principalmente devido à aceleração do crescimento no primeiro trimestre, mas dão menos perspetivas de melhoria nos próximos anos. "Os dados que nos chegam antecipam um crescimento mais fraco no segundo e no terceiro trimestre", adiantou Mario Draghi.
Os motivos para esta travagem mantêm-se os mesmos: a crescente incerteza global ligada às trocas comerciais que continua a pesar no dinamismo da indústria europeia. Por outro lado, o setor dos serviços e da construção tem mostrado resiliência, assim como o mercado de trabalho.
Face a março, Mario Draghi explicou as diferenças nas expectativas que o conselho de governadores tinha. Em primeiro lugar, o BCE esperava que pudesse haver um acordo comercial entre os EUA e a China, o que não veio a concretizar-se, tendo a disputa comercial piorado.
Em segundo lugar, a incerteza à volta do Brexit não terminou e, por outro lado, prolongou-se e piorou com o desfecho do processo a ser adiado e com os problemas políticos do atual Governo britânico.
Apesar disso, Draghi reiterou que a probabilidade de recessão é "muito baixa" e que esta desaceleração económica é transversal a todo o mundo e não se limita à Zona Euro. E disse continuar confiante na trajetória da inflação em torno do objetivo de próximo mas abaixo de 2% no longo prazo, mesmo com a incerteza prolongada.
(Notícia atualizada às 14h30 com mais informação)