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Banca venezuelana obrigada a usar criptomoeda Petro como unidade contabilística

Os bancos privados e públicos da Venezuela vão passar a usar a criptomoeda venezuelana Petro como unidade contabilística, segundo uma ordem emitida pela Superintendência das Instituições do Sector Bancário (Sudeban).

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Reuters
25 de Agosto de 2018 às 09:09
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A criptomoeda venezuelana petro vai passar a ser usada como unidade contabilística pelos bancos privados e públicos da Venezuela, segundo uma ordem emitida pela Superintendência das Instituições do Sector Bancário (Sudeban).

 

"o supervisor ordena (aos bancos) a obrigação de adoptar o petro como unidade de conta, segundo o estabelecido no processo de reconversão monetária", de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Sudeban.

 

O documento ordena aos bancos que realizem "as adequações correspondentes, na plataforma tecnológica que suporta a página web" para mostrar nas diferentes consultas, "como informação adicional, todas as operações, transacções e/ou movimento na unidade de conta petro, assim como em bolívares soberanos".

 

De acordo com a Sudeban, o valor do petro e do bolívar soberanos devem ter como referência a cotação diária publicada pelo Banco Central da Venezuela.

 

Os bancos devem ainda adaptar o sistema de mensagens de telemóveis para permitir o uso do petro e do bolívar soberanos.

 

O valor actual de um petro é de 3.600 bolívares soberanos, a moeda que entrou em circulação na passada segunda-feira, como resultado de uma reconversão monetária que eliminou cinco zeros ao bolívar forte.

 

O valor do petro, por sua vez, está anexado ao valor do preço do barril de petróleo venezuelano.

 

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