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UBS: China e EUA não estão a "sofrer o suficiente" para pôr fim à guerra comercial

Numa altura em que os Estados Unidos declaram "não estar prontos" para assinar um acordo comercial, o UBS assinala a falta de incentivos para a resolução das divergências com a China.

Reuters
27 de Maio de 2019 às 15:31
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O banco suíço UBS culpa a falta de força das consequências negativas decorrentes do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China pelo impasse que se verifica nestas negociações.

 

"É muito claro que as tensões comerciais voltaram a escalar e, neste ponto, não existe sofrimento suficiente de nenhuma das partes para estarmos na iminência de um acordo", disse à CNBC o responsável de gestão de fortunas da região Ásia-Pacífico no UBS, Tan Min Lan. "Se olharmos para os EUA, a economia na verdade está consideravelmente forte… do lado da China, sabemos que está apta a pelo menos estabilizar a economia", acrescentou.

 

Desta forma, o UBS aponta para que o acordo comercial entre s duas maiores economias do mundo seja assinado apenas "imediatamente antes do início de 2020", e não num futuro próximo.

 

Esta segunda-feira, 27 de maio, no âmbito de uma visita oficial ao Japão, o presidente norte-americano afirmou que os Estados Unidos "não estão prontos" para chegar a acordo com os chineses. Isto, depois de, no final da semana passada, Donald Trump ter afirmado que acredita que o conflito comercial com a China irá resolver-se "rapidamente".

 

Ao mesmo tempo, esta segunda-feira Trump voltou a ameaçar que as tarifas impostas sobre os produtos chineses importados pelos Estados Unidos "poderão aumentar muito, muito substancialmente e muito facilmente".

 

Os comentários surgem depois de, este mês, ter entrado em vigor nos Estados Unidos o aumento da tarifa de 10% para 25%, que é aplicada a um grupo de bens chineses no valor de 200 mil milhões de dólares. Para além desta medida, Trump já ameaçou alargar as tarifas de 25% a um novo lote de bens chineses, que ainda não são alvo de taxas aduaneiras, cujas importações estão avaliadas em cerca de 300 mil milhões de dólares.

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