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Secretários norte-americanos chegam à Ásia para reforçar laços contra a China

Os dois funcionários, que viajam separadamente, reunir-se-ão pela primeira vez na terça-feira com os seus homólogos japoneses e com o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, que deverá encontrar-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, no próximo mês em Washington.

Reuters
15 de Março de 2021 às 07:34
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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa, Lloyd Austin, chegam a Tóquio hoje, a primeira etapa da primeira viagem para reforçar os laços dos EUA com parceiros asiáticos face à China.

Os dois funcionários, que viajam separadamente, reunir-se-ão pela primeira vez na terça-feira com os seus homólogos japoneses e com o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, que deverá encontrar-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, no próximo mês em Washington.

Blinken e Austin estão programados para viajar para a Coreia do Sul na quarta-feira. O primeiro está agendado para se encontrar com os líderes diplomáticos chineses no Alasca na quinta-feira pela primeira vez desde a eleição de Biden, enquanto o chefe do Pentágono viajará para a Índia no final desta semana.

A administração Biden tem sido deliberadamente lenta a lançar as suas primeiras viagens diplomáticas, geralmente conduzidas a um ritmo frenético após a chegada de um novo inquilino à Casa Branca.

Mas o novo executivo norte-americano já deixou claro que quer reformular as relações com o resto do mundo, e especialmente com os seus aliados tradicionais.

O objectivo é "revitalizar os nossos laços com os nossos amigos e parceiros", disseram Blinken e Austin, numa carta publicada na segunda-feira no Washington Post.

"A nossa força combinada torna-nos mais fortes quando se trata de combater a agressão e as ameaças da China", acrescentaram.

"Juntos, responsabilizaremos a China quando violar os direitos humanos em Xinjiang e no Tibete, corroer sistematicamente a autonomia de Hong Kong, minar a democracia em Taiwan, ou reivindicar território marítimo no Mar do Sul da China em violação dos tratados internacionais", acrescentaram.

"Se não agirmos com determinação e não tomarmos a liderança, Pequim irá", frisaram.
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