Notícia
Presidente da Argentina: "esta crise não vai ser mais uma, tem de ser a última"
"Esta crise não vai ser mais uma, tem de ser a última", afirmou o presidente da Argentina.
03 de Setembro de 2018 às 15:50
O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou esta segunda-feira, 3 de Setembro, um plano de austeridade incluindo a supressão de vários Ministérios e uma maior taxação das exportações, para reduzir o défice e estabilizar a economia, face à queda do peso.
"Devemos enfrentar um problema de base: não gastar mais do que o que temos, fazer esforços para equilibrar as contas do Estado", declarou Macri numa mensagem televisiva dirigida ao país.
O anúncio acontece na véspera de uma reunião em Washington, na qual a Argentina vai pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma aceleração do programa de ajuda à terceira economia da América Latina.
O peso argentino caiu mais de 50% desde o início do ano.
O presidente chamou a atenção para a "urgência" da situação, mas adiantou: "Enfrentamos as dificuldades da melhor maneira. Vamos ultrapassar a crise cuidando dos mais necessitados".
Prometeu "o reforço dos subsídios, os programas alimentares e o plafonamento (estabelecimento de limites) do preço de alguns produtos".
A supressão de alguns Ministérios - o Governo de 22 membros passa para menos de metade - traduzir-se-á numa diminuição ao nível do orçamento e de efectivos.
Macri disse que vai pedir "àqueles que têm mais capacidade de contribuir" que o façam e lamentou que, sendo a Argentina "potencialmente dos países mais ricos do mundo", um terço da sua população viva na pobreza.
O presidente disse ainda que "esta crise não vai ser mais uma, tem de ser a última".
"Temos de seguir em frente juntos, com a determinação de que podemos fazê-lo. Tenho a força necessária e estou aqui para vocês", declarou Macri na sua mensagem aos argentinos.
"Devemos enfrentar um problema de base: não gastar mais do que o que temos, fazer esforços para equilibrar as contas do Estado", declarou Macri numa mensagem televisiva dirigida ao país.
O peso argentino caiu mais de 50% desde o início do ano.
O presidente chamou a atenção para a "urgência" da situação, mas adiantou: "Enfrentamos as dificuldades da melhor maneira. Vamos ultrapassar a crise cuidando dos mais necessitados".
Prometeu "o reforço dos subsídios, os programas alimentares e o plafonamento (estabelecimento de limites) do preço de alguns produtos".
A supressão de alguns Ministérios - o Governo de 22 membros passa para menos de metade - traduzir-se-á numa diminuição ao nível do orçamento e de efectivos.
Macri disse que vai pedir "àqueles que têm mais capacidade de contribuir" que o façam e lamentou que, sendo a Argentina "potencialmente dos países mais ricos do mundo", um terço da sua população viva na pobreza.
O presidente disse ainda que "esta crise não vai ser mais uma, tem de ser a última".
"Temos de seguir em frente juntos, com a determinação de que podemos fazê-lo. Tenho a força necessária e estou aqui para vocês", declarou Macri na sua mensagem aos argentinos.