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PIB chinês falha estimativas, abranda e cresce ao ritmo mais baixo em 27 anos

A economia chinesa continua a abrandar. Embora mostre alguns sinais positivos, o desempenho deverá manter-se na mesma linha, preveem os analistas.

Pequim, a capital chinesa, é a oitava cidade mais cara do mundo. Um litro de leite pode custar quase quatro euros.
18 de Outubro de 2019 às 07:53
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A China continua a moderar o crescimento. No terceiro trimestre, não só voltou a abrandar, como ainda desiludiu os analistas e repetiu a proeza de registar o nível de crescimento mais baixo em quase 30 anos.

O produto interno bruto (PIB) da China aumentou 6% nos três meses entre julho e setembro, quando comparado ao período homólogo. Este é o ritmo de crescimento mais baixo desde o início dos anos 90 e fica abaixo do consenso avançado anteriormente pelos analistas consultados pela Bloomberg e pela Reuters, de 6,1%.

A diminuição do nível de investimento no país é uma das principais razões apontadas para o desempenho da economia chinesa. Tendo em conta que o abalo em termos de exportações deverá manter-se enquanto durem as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos, Pequim deverá continuar a debater-se.

Mas nem tudo são más notícias. Os números da produção industrial melhoraram – subiram 5,8% em setembro - e as vendas a retalho também aumentaram 7,8%. Por outro lado, apesar de desiludir, o PIB ainda está dentro do intervalo de crescimento previsto pelo Governo chinês para 2019: entre 6% e 6,5%.

"Uma procura global a arrefecer vai continuar a pesar nas exportações, os constrangimentos orçamentais significam que a despesa em infraestrutura vai minguar no curto-prazo e o recente boom na construção de propriedades parece pronto a parar", comenta a Capital Economics, em declarações à CNBC.

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