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FMI avisa que China pode crescer ainda menos em 2020

A tendência de abrandamento da China, a qual tem vindo a ser reiterada tanto por analistas como através dos dados oficiais do país, é agora evocada pelo FMI, que prevê um crescimento abaixo dos 6% para 2020.

Pequim, a capital chinesa, é a oitava cidade mais cara do mundo. Um litro de leite pode custar quase quatro euros.
21 de Outubro de 2019 às 14:08
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou uma previsão que coloca a China a crescer ainda menos que este ano: pode ficar-se pelos 5,8% em 2020.

Os 5,8% avançados pelo FMI estão ainda abaixo dos 6% que foram registados pela nação oriental até setembro. No terceiro trimestre, a economia não só voltou a abrandar, como ainda desiludiu os analistas e repetiu a proeza de registar o nível de crescimento mais baixo em quase 30 anos. Contudo, estes 6% estão ainda dentro do intervalo de crescimento previsto pelo Governo chinês para 2019: entre 6% e 6,5%.

Para um dos diretores do FMI, Tao Zhang, as taxas de crescimento que se têm observado e previsto são ainda "razoáveis" dada a atenuante que a China está a procurar formas de tornar esse crescimento sustentável. "Não esperamos que qualquer economia, independentemente da dimensão, cresça continuamente entre ao 10% ou 7% ou 8%", acrescentou Zhang, numa entrevista à CNBC.

Tanto Zhang como outros analistas – consultados aquando da divulgação do PIB relativo aos primeiros 9 meses do ano – defendem que os números mais recentes são para manter, tendo em conta o contexto que envolve a segunda maior economia do mundo. "O que está a acontecer pelo mundo – temos tensões comerciais, outras forças geopolíticas, todas estas incertezas no globo… isto acrescenta uma pressão negativa adicional à economia chinesa", explicou o mesmo diretor do FMI.

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