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Relação EUA-China dá força a Wall Street, mas Boeing trava maiores ganhos
A semana começou de forma positiva para as principais bolsas de Wall Street, com as esperanças de progresso na relação entre os EUA e a China a impulsionar. No entanto, a queda da Boeing está a gerar alguns receios.
Wall Street abriu a sessão desta segunda-feira, dia 21 de outubro, em alta, apoiado pela convicção dos investidores de que haverá algum progresso nas relações comerciais entre os EUA e a China.
Este otimismo está a ser sustentado pelos comentários do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, que disse no sábado que Pequim ia voltar a trabalhar em conjunto com Washington para limar as arestas do acordo parcial entre ambos. As duas partes devem voltar a reunir-se a meio de novembro.
Por esta altura, o Dow sobe 0,31% para 26.852,67 pontos, o Nasdaq valoriza 0,59% para 8.136,45 pontos e o S&P 500 avança 0,41% para 2.998,03 pontos.
No entanto, a queda de 5% da Boeing, depois de duas casas de investimento terem revisto em baixa o preço-alvo da cotada, devido à divulgação de uma troca de mensagens entre dois pilotos que tinham levantado preocupações sobre o sistema de voo do 737 MAX há três anos, mas a empresa ignorou e não alertou os reguladores
A empresa norte-americana de desenvolvimento aeroespacial e de defesa já tinha afundado na última sexta-feira, reagindo à investigação das autoridades às mensagens, e hoje mantém este cenário, por causa das notas de "research" negativas.
Os resultados gerais do S&P 500 vão ter uma queda homóloga de 3,1%, a primeira contração desde 2016, segundo os analistas questionados pela Reuters. No entanto, as estimativas dos analistas não têm acertado, e 84% das empresas que até agora apresentaram números superaram as previsões.
Entre as empresas, os distribuidores farmacêuticos Cardinal Health Inc e McKesson Corp caíram quase 2%, depois das empresas farmacêuticas e dos governos locais terem falhado em chegar a um acordo na sexta-feira, sobre a epidemia de opiáceos nos EUA.