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Negociações "construtivas" entre EUA e China

O vice-primeiro-ministro chinês e principal negociador do país, Liu He, falou com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin e com o Representante do Comércio, Robert Lighthizer, de acordo com um comunicado do ministério chinês do Comércio.

Reuters
17 de Novembro de 2019 às 18:17
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Os negociadores norte-americanos e chineses mantiveram "discussões construtivas" durante uma conversa telefónica no sábado para resolver as principais preocupações de cada um dos lados, na primeira fase de um possível acordo comercial.

O vice-primeiro-ministro chinês e principal negociador do país, Liu He, falou com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin e com o Representante do Comércio, Robert Lighthizer, de acordo com um comunicado do ministério chinês do Comércio. A conversa telefónica realizou-se a pedido dos negociadores norte-americanos e as duas partes concordaram em manter-se em contacto.

A chamada telefónica acontece depois de a Casa Branca ter sinalizado que as conversações com a China sobre a primeira fase de um acordo comercial abrangente estão a entrar na fase final. É nesta altura que os temas mais complexos e contenciosos são discutidos, sem garantia de que será evitado um novo colapso nas negociações.

O conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou aos Jornalistas na quinta-feira, em Washington, que se está a chegar "aos últimos detalhes" e que "a comunicação [com os chineses] acontecer diariamente". Kudlow admitiu que um acordo poderia estar para breve, "mas não está ainda finalizado".

É nas fases finais de um acordo de comércio que as negociações costumam fracassar e Donald Trump ainda não indicou publicamente a sua aprovação. As duas partes estiveram perto de concluir um pacto há certa de seis meses, mas na altura os  EUA alegaram que quando chegou a altura de assinar o acordo a China recuou em relação a compromissos que tinha assumido verbalmente.

As duas partes têm realizado videoconferências para fechar temas como os detalhes e o calendário da aquisição pela China de bens agrícolas norte-americanos, como carne de porco e soja, ou o compromisso de que o país vai travar o roubo de propriedade intelectual, que é reclamada por Trump, segundo fontes que estão a par das discussões.

As ações americanas bateram novos recordes e as Treasuries desvalorizaram na sexta-feira, em reação aos comentários de Larry Kudlow.

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