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Trump não abre mão e Pequim está pessimista em acordo com os EUA

No domingo, um ministro chinês disse que ambos os países estariam em negociações avançadas. Mas hoje, um outro membro do Governo da China disse que Pequim duvidava que Trump cedesse e, por isso, um acordo seria difícil de alcançar.

Reuters
18 de Novembro de 2019 às 15:26
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A China está pessimista em alcançar um entendimento inicial com os Estados Unidos, uma vez que o presidente da maior economia do mundo, Donald Trump, não parece querer ceder na questão da retirada de tarifas aplicadas a produtos "made in China", segundo um membro do Governo chinês disse à CNBC.

Esta notícia surge ainda na ressaca dos comentários do ministro do Comércio da China, que ontem disse que existiam discussões construtivas entre os dois países e as negociações estavam num patamar avançado para obter um entendimento na primeira fase do acordo comercial entre os dois lados.

Xi Jinping e Donald Trump apertaram as mãos no início de outubro e acordaram negociar um acordo inicial e limitado, como primeiro passou para chegar a um entendimento comercial mais abrangente. No entanto, dois meses volvidos e nenhum acordo foi ainda selado.

Isto porque a China quer que os Estados Unidos removam as tarifas aplicadas aos produtos importados de Pequim, de forma faseada, e mostrou-se empenhada em fazer o mesmo. No início deste mês, o ministro do Comércio da China, Gao Feng, disse que os dois países tinham chegado a acordo para que esta retirada ocorresse.

Contudo, Donald Trump desmentiu o ministro chinês e o próprio conselheiro económico, Larry Kudlow - que tinha avançado também que um acordo poderia estar próximo - e disse que não existia nenhum entendimento com a China sobre a retirada de forma faseada das tarifas.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo dura há quase dois anos. A administração da Casa Branca já impôs tarifas de um total de 500 mil milhões de dólares em produtos importados da China. Como resposta, Xi Jinping aplicou tarifas aduaneiras em cerca de 110 mil milhões de dólares em bens norte-americanos importados.

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