Notícia
EUA preparam-se para impor tarifas à China visando setores estratégicos como elétricos
A decisão surge na sequência da intenção manifestada por Biden, no mês passado, de elevar as taxas sobre o alumínio e o aço da China e do lançamento formal de uma nova investigação à indústria naval chinesa.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara-se para tomar uma decisão abrangente sobre as tarifas a impor à China, na próxima semana, que deverá atingir os principais setores estratégicos da segunda maior potência mundial.
Segundo a Bloomberg, que cita duas fontes familiarizadas com o processo, a decisão da administração norte-americana, que deve ser anunciada na terça-feira, figura como o culminar da revisão das tarifas posta em marcha pelo antigo Presidente Donald Trump, em 2018.
As novas tarifas vão incidir sobre indústrias como a dos veículos elétricos, baterias e células solares, mantendo-se, em larga medida, o leque das já existentes, de acordo com a agência de notícias financeira.
Essa decisão surge na sequência da intenção manifestada por Biden, no mês passado, de elevar as taxas sobre o alumínio e o aço da China e do lançamento formal de uma nova investigação à indústria naval chinesa, passível de conduzir a novas tarifas.
Em abril, Biden afirmou estar a considerar a possibilidade de triplicar as tarifas, durante um comício na sede do sindicato dos trabalhadores do aço em Pittsburgh, conhecida como a "cidade do aço". A tarifa atualmente aplicada a determinados produtos de aço e alumínio é de 7,5%, pelo que, a avançar, estará em causa um aumento para 22,5%.
Durante o seu mandato, Trump impôs direitos aduaneiros sobre centenas de milhares de milhões de dólares de produtos chineses, aos quais Pequim respondeu com mais taxas, desencadeando uma guerra comercial que prejudicou o crescimento global e levou a perturbações nas cadeias de abastecimento.
Segundo a Bloomberg, que cita duas fontes familiarizadas com o processo, a decisão da administração norte-americana, que deve ser anunciada na terça-feira, figura como o culminar da revisão das tarifas posta em marcha pelo antigo Presidente Donald Trump, em 2018.
Essa decisão surge na sequência da intenção manifestada por Biden, no mês passado, de elevar as taxas sobre o alumínio e o aço da China e do lançamento formal de uma nova investigação à indústria naval chinesa, passível de conduzir a novas tarifas.
Em abril, Biden afirmou estar a considerar a possibilidade de triplicar as tarifas, durante um comício na sede do sindicato dos trabalhadores do aço em Pittsburgh, conhecida como a "cidade do aço". A tarifa atualmente aplicada a determinados produtos de aço e alumínio é de 7,5%, pelo que, a avançar, estará em causa um aumento para 22,5%.
Durante o seu mandato, Trump impôs direitos aduaneiros sobre centenas de milhares de milhões de dólares de produtos chineses, aos quais Pequim respondeu com mais taxas, desencadeando uma guerra comercial que prejudicou o crescimento global e levou a perturbações nas cadeias de abastecimento.