Notícia
Conselheiro de Trump diz que acordo comercial está "perto", mas corre o risco de romper
O conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, revelou que o acordo comercial entre os EUA e a China está "perto" de ser concluído, mas o desfecho ainda está em aberto até 15 de dezembro.
Parece que é o tudo ou nada nas negociações comerciais entre os EUA e a China. Após Donald Trump ter dito no início da semana que poderá haver acordo só depois das eleições presidenciais de 2020, o seu conselheiro económico, Larry Kudlow, disse esta sexta-feira, 6 de dezembro, que o acordo comercial está "perto" de ser fechado, mas alertou que tudo pode ir por água abaixo se certas condições não forem cumpridas.
Em declarações à CNBC, Kudlow afirmou que "provavelmente [o acordo] está ainda mais perto [de ser fechado] do que estava a meio de novembro".
Tinha sido esta expectativa de que as negociações comerciais estavam a caminho de um acordo a levar à subida das bolsas nas últimas semanas. Essa tendência mudou temporariamente esta semana com as declarações de Donald Trump a sugerir que esse acordo poderia acontecer apenas após as eleições de novembro do próximo ano.
Esse cenário também não é excluído pelo conselheiro económico da Casa Branca que assegurou que os norte-americanos abandonarão a mesa das negociações se não houver "garantias" de medidas que evitem "roubos futuros" de propriedade intelectual. "O presidente já disse muitas vezes que se o acordo não for bom não o assinará", vincou Larry Kudlow, sugerindo que é o tudo ou nada nesta fase de negociações.
À porta está 15 de dezembro, dia para o qual está agendada a introdução de tarifas aduaneiras de 15% sobre importações de bens chineses avaliadas em 165 mil milhões de dólares. Havia a expectativa de que a finalização da "fase um" do acordo comercial parcial iria evitar a aplicação dessas taxas.
"Não há prazos arbitrários, mas o facto é que 15 de dezembro mantém-se como uma data muito importante no que diz respeito a uma introdução ou não das tarifas", explicou Larry Kudlow. Trump também tinha referido esta semana que algo poderia acontecer em relação a estas tarifas antes de estas serem aplicadas, mas não concretizou.
A sensação de que as negociações estão na reta final vem também da forma como Kudlow descreve as negociações: "intensas", disse, argumentando que este é um "assunto muito importante" e que as negociações são "quase diárias". "Há tanta coisa em jogo quando estamos a discutir as várias categorias", disse, argumentando que os EUA não podem deixar nenhum país tirar vantagem das suas descobertas tecnológicas.
Esta quinta-feira o Wall Street Journal escreveu que os EUA e a China ainda não chegaram a um consenso sobre o montante de bens alimentares que a China terá de comprar.
Em declarações à CNBC, Kudlow afirmou que "provavelmente [o acordo] está ainda mais perto [de ser fechado] do que estava a meio de novembro".
Esse cenário também não é excluído pelo conselheiro económico da Casa Branca que assegurou que os norte-americanos abandonarão a mesa das negociações se não houver "garantias" de medidas que evitem "roubos futuros" de propriedade intelectual. "O presidente já disse muitas vezes que se o acordo não for bom não o assinará", vincou Larry Kudlow, sugerindo que é o tudo ou nada nesta fase de negociações.
À porta está 15 de dezembro, dia para o qual está agendada a introdução de tarifas aduaneiras de 15% sobre importações de bens chineses avaliadas em 165 mil milhões de dólares. Havia a expectativa de que a finalização da "fase um" do acordo comercial parcial iria evitar a aplicação dessas taxas.
"Não há prazos arbitrários, mas o facto é que 15 de dezembro mantém-se como uma data muito importante no que diz respeito a uma introdução ou não das tarifas", explicou Larry Kudlow. Trump também tinha referido esta semana que algo poderia acontecer em relação a estas tarifas antes de estas serem aplicadas, mas não concretizou.
A sensação de que as negociações estão na reta final vem também da forma como Kudlow descreve as negociações: "intensas", disse, argumentando que este é um "assunto muito importante" e que as negociações são "quase diárias". "Há tanta coisa em jogo quando estamos a discutir as várias categorias", disse, argumentando que os EUA não podem deixar nenhum país tirar vantagem das suas descobertas tecnológicas.
Esta quinta-feira o Wall Street Journal escreveu que os EUA e a China ainda não chegaram a um consenso sobre o montante de bens alimentares que a China terá de comprar.