Notícia
Congresso dos EUA dividido sobre sanções à Rússia
Republicanos chegam mesmo a ponderar se faz sentido fazer frente a Putin com sanções. Já a Alemanha, a França e a Polónia ameaçam com duras consequências, caso a Rússia invada a Ucrânia. Bruxelas estará a ouvir Estados-membros para determinar posição comum.
O Congresso dos EUA está dividido sobre a resolução que impõe sanções à Rússia, de forma a mitigar a tensão geopolítica entre Kiev e Moscovo. Durante a sessão desta terça-feira, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, chegou mesmo a questionar "se estas medidas nutririam algum efeito em Vladimir Putin".
"Não acho que Putin seja dissuadido por nenhuma legislação no Senado", sublinhou McConnell. O líder republicano salientou, no entanto, que "o gasoduto Nord Stream 2 deveria ser bloqueado".
Do lado de cá do Atlântico, a Comissão Europeia assumiu a liderança na ponderação de possíveis sanções a aplicar à Rússia, caso o Kremlin invada a Ucrânia, mas não avançou detalhes em concreto. Segundo alguns diplomatas contactados pela Bloomberg, o objetivo deste secretismo é "garantir uma solução unânime entre todos os Estados membros, sanções estas que só serão aplicadas se a Rússia tomar mesmo alguma medida".
Após dois dias de esforços diplomáticos, os líderes da França, Alemanha e Polónia assumiram que o seu objetivo primordial era a preservação da paz na Europa, mas alertaram a Rússia para as duras consequências "políticas, económicas e certamente estrategicas", indicou o chanceler alemão Olaf Scholz, naquela que foi a sua declaração mais dura até ao momento sobre a crise.
Ontem, o Presidente francês Emmanuel Macron revelou que propôs a Vladimir Putin, durante uma reunião de cinco horas, "criar garantias concretas de segurança" para todos os estados envolvidos na crise ucraniana, plano recebido com "disponibilidade" pelo homólogo russo.
Esta semana, o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken começou uma digressão para discutir a crise ucraniana.
Durante esta segunda-feira, num tom mais agressivo, o chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, garantiu que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir a Ucrânia, enquanto a Alemanha escusou-se a revelar se vai suspender as licenças.
"Se a Rússia invadir [a Ucrânia], e isso significa tanques e tropas a cruzar a fronteira com a Ucrânia, não haverá mais Nord Stream 2. Acabamos com isso", afirmou Joe Biden, numa conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na Casa Branca, que não teceu comentários sobre o assunto, mas assegurou que os dois líderes tinham o mesmo propósito.
"Não acho que Putin seja dissuadido por nenhuma legislação no Senado", sublinhou McConnell. O líder republicano salientou, no entanto, que "o gasoduto Nord Stream 2 deveria ser bloqueado".
Após dois dias de esforços diplomáticos, os líderes da França, Alemanha e Polónia assumiram que o seu objetivo primordial era a preservação da paz na Europa, mas alertaram a Rússia para as duras consequências "políticas, económicas e certamente estrategicas", indicou o chanceler alemão Olaf Scholz, naquela que foi a sua declaração mais dura até ao momento sobre a crise.
Ontem, o Presidente francês Emmanuel Macron revelou que propôs a Vladimir Putin, durante uma reunião de cinco horas, "criar garantias concretas de segurança" para todos os estados envolvidos na crise ucraniana, plano recebido com "disponibilidade" pelo homólogo russo.
Esta semana, o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken começou uma digressão para discutir a crise ucraniana.
Durante esta segunda-feira, num tom mais agressivo, o chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, garantiu que o gasoduto Nord Stream 2 ficará em causa se a Rússia invadir a Ucrânia, enquanto a Alemanha escusou-se a revelar se vai suspender as licenças.
"Se a Rússia invadir [a Ucrânia], e isso significa tanques e tropas a cruzar a fronteira com a Ucrânia, não haverá mais Nord Stream 2. Acabamos com isso", afirmou Joe Biden, numa conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na Casa Branca, que não teceu comentários sobre o assunto, mas assegurou que os dois líderes tinham o mesmo propósito.