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Presidente francês ruma a Moscovo à procura de diálogo com Putin sobre a Ucrânia

Emmanuel Macron viaja até Moscovo, na Rússia, com o objetivo de dialogar com o homólogo russo sobre a crescente tensão em torno da Ucrânia, numa altura em que os líderes mundiais temem uma invasão russa ao país vizinho.

Putin e Macron, num encontro em 2017. Reuters
07 de Fevereiro de 2022 às 10:59
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É já classificada como uma movimentação diplomática arriscada. Emmanuel Macron, o Presidente de França, tem na agenda desta segunda-feira uma passagem por Moscovo, onde procurará dialogar com Vladimir Putin. O tema da tensão entre a Rússia e a Ucrânia está na ordem de trabalhos, num momento em que a comunidade internacional teme que Moscovo avance com uma invasão à Ucrânia.

De acordo com a Reuters, Macron tem estado numa série de telefonemas com aliados ocidentais e também com os líderes russo e ucraniano. Depois de passar por Moscovo, tudo indica que a visita seja seguida por uma paragem em Kiev, na Ucrânia.

Para Macron, a viagem à Rússia poderá transformar-se ou num reforço da posição a nível internacional caso consiga pôr água na fervura junto do líder russo ou, caso saia da reunião de mãos a abanar, num golpe aos esforços diplomáticos do líder francês.

Do lado do Kremlin, é já certo que não são esperados desenvolvimentos dramáticos deste encontro. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, indicou à Bloomberg que as conversações entre Macron e Putin "serão substanciais e bastante prolongadas", não antecipando desenvolvimentos relevantes.

Neste momento, o número de militares na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia já ascende a mais de 100 mil do lado russo. Outras forças políticas, como é o caso dos Estados Unidos, têm vindo a reforçar a presença em países próximos da Ucrânia, receando uma escalada do conflito.

Os EUA já enviaram militares para zonas como a Alemanha, Roménia ou Polónia. Só na Alemanha já estarão mais de 34 mil militares norte-americanos e outros seis mil na Polónia. A NATO tem já quatro mil soldados na Estónia, Letónia e na Lituânia, por exemplo.
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