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WSJ: Centeno entre os favoritos para suceder a Lagarde na liderança do FMI

O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, está na shortlist de candidatos da Zona Euro para sucederem a Christine Lagarde como diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, avançou o The Wall Street Journal.

EPA
17 de Julho de 2019 às 19:42
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Os responsáveis das sete maiores economias do mundo (G7), que estão reunidos em Paris, têm uma "shortlist" com quatro candidatos da Zona Euro para a sucessão de Christine Lagarde – que vai comandar o Banco Central Europeu – à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), avançou o The Wall Street Journal.

 

A lista ganhou forma hoje, à margem da reunião do G7, e será debatida esta noite.

Na lista que estará a ser discutida entre os responsáveis que se encontram no G7 constam os nomes de Jeroen Dijsselbloem, ex-ministro holandês das Finanças e antecessor de Mário Centeno no Eurogrupo; o ministro português das Finanças; o governador do banco central da Finlândia, Olli Rehn; e a ministra espanhola da Economia, Nadia Calviño.

O Negócios contactou o assessor de Mário Centeno no Eurogrupo, que disse não ter comentários a fazer.

Poderão surgir mais nomes, mas o WSJ sublinha que há um acordo informal com Washington, no G7, para os europeus apoiarem o candidato norte-americano para assumir a liderança do Banco Mundial em troca de os EUA apoiarem o candidato favorito da Europa para o FMI.

Integram o G7 as quatro maiores economias da Europa - Alemanha, França, Itália e Reino Unido -, bem como os EUA, Canadá e Japão.

Lagarde apresentou ontem, formalmente, a sua demissão de diretora-geral do FMI, cargo que abandona a 12 de setembro, e o seu sucessor deverá ser nomeado nos próximos meses.

 

Hoje tinha já sido avançado pela Bloomberg que o Governo holandês quer que o ex-presidente do Eurogrupo e ex-ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, seja o próximo diretor-geral do Fundo.

Um nome que sobressai por não constar da shortlist é o do governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, que chegou a ser apontado como um dos favoritos. Um responsável do G7 disse ao WSJ que Carney, que tem cidadania irlandesa e britânica, não foi considerado devido à sua origem "não-UE".

 

O comentador político Luís Marques Mendes, do PSD, disse no passado domingo, nas suas notas habituais na SIC Notícias, que "em princípio, Mário Centeno será candidato a deputado pelo Partido Socialista (como já tinha sido em 2015) e que, se o PS ganhar as eleições, irá continuar no Governo e, desse modo, manterá também o cargo de Presidente do Eurogrupo".

 

"Sairá do Governo, muito provavelmente no segundo semestre de 2021, depois da Presidência Portuguesa da União Europeia, para ocupar um cargo internacional, eventualmente na OCDE, no FMI ou Banco Mundial", acrescentou Marques Mendes.

 
(Notícia atualizada às 20:11)

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