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Brasil: Novos confrontos no Rio de Janeiro e Porto Alegre, foco de fogo em Brasília

Novos confrontos foram desencadeados no Rio de Janeiro, onde pelo menos 34 pessoas ficaram feridas, e em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com distúrbios registados entre manifestantes e polícias.

21 de Junho de 2013 às 03:34
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No Rio de Janeiro, um pequeno grupo de manifestantes reminiscentes mais radicais vandalizou um posto da Polícia Militar e outros continuam a atirar pedras contra lojas, conforme imagens da televisão local.

 

Mais cedo, uma manifestação pacífica reuniu mais de 300 mil pessoas na cidade, mas o ato terminou com vandalismo e pilhagens.

 

Em Brasília, focos de incêndio ainda podiam ser vistos na Esplanada dos Ministérios por volta das 22:00 (02:00 de sexta-feira em Lisboa). Manifestantes continuavam a atirar objectos para que o fogo se propague.

 

De acordo com uma das manifestantes, que participou nos protestos em Brasília, a maior parte dos integrantes estava pacífica e tentava repreender os actos de violência gritando "vandalismo não".

 

"Quando a polícia reprimiu os que tentaram invadir o Itamaraty, lançaram muita bomba de efeito e gás pimenta e muita gente foi embora, parte dispersou-se. Se o movimento tivesse sido só pacífico, acho que a manifestação teria durado até mais tarde e inclusive reunido mais pessoas", afirmou à Lusa pelo telefone a historiadora Natália Codo.

 

Em Vitória, capital do Espírito Santo, outros pontos de pilhagens e vandalismo estavam a ser exibidos em imagens da televisão local esta noite. O clima continuava tenso, com manifestantes mais radicais a tentar arrancar as grades de protecção.

 

Os protestos começaram no início de Junho em São Paulo, exclusivamente contra a subida das tarifas dos transportes públicos, mas estenderam-se a outras cidades no Brasil e de outros países.

 

A repressão policial às manifestações motivou outras pessoas a protestarem pela paz e pelo direito de manifestação, bem como outras queixas, entre quais corrupção e a falta de transparência.

 

Em particular, as manifestações criticam os elevados gastos com a organização de eventos desportivos como o Mundial2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, em detrimento de outras áreas como a saúde e na educação.

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