Notícia
Boris Johnson quer reunir líderes do G7 para discutir a situação no Afeganistão
O primeiro-ministro britânico pretende reunir os líderes do G7 numa reunião virtual, com o intuito de discutir a situação no Afeganistão. Com a situação a deteriorar-se no Afeganistão, várias companhias aéreas estão a evitar o espaço aéreo afegão.
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Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, pretende reunir os líderes do G7 numa reunião virtual focada no tema no Afeganistão. Esta segunda-feira, com os talibãs a tomarem Cabul, a capital do Afeganistão, o caos tem dominado o aeroporto de Cabul, com milhares de civis a tentar fugir do país, numa tentativa de escapar ao regresso dos talibãs ao poder.
Segundo uma comunicação do gabinete de Johnson, a reunião das sete maiores economias deverá acontecer de forma virtual, numa altura em que o Reino Unido acelera os esforços para retirar os cidadãos britânicos de Cabul. Para isso, as forças armadas britânicas passarão a contar com 900 operacionais em Cabul, contra o número inicial de 600 militares para retirar os britânicos e antigo staff do Afeganistão.
De acordo com a agência Reuters, Boris Johnson terá entrado em contacto com o Presidente francês, Emmanuel Macron, para uma reunião nos próximos dias. Os dois governantes terão ainda acordado que França e Inglaterra vão trabalhar juntas no Conselho de Segurança da ONU, incluindo numa possível resolução conjunta.
Este segunda-feira, perante as caóticas imagens que chegam do Afeganistão, Dominic Raab, responsável do executivo britânico para os negócios estrangeiros, indicou que o Reino Unido poderá avançar com sanções ao Afeganistão caso seja necessário, dependendo da conduta dos talibãs.
Companhias desviam voos e evitam espaço aéreo do Afeganistão
A autoridade da aviação do Afeganistão aconselhou as companhias aéreas a evitar sobrevoar esta espaço aéreo, indicando apenas que este "foi entregue aos militares", sem especificar mais informação.
Desta forma, companhias como a United Airlines, a British Airways ou a Virgin Atlantic jã desviaram voos para outros espaços, deixando de utilizar o espaço aéreo do Afeganistão. Também companhias como a Air France KLM ou a alemã Lufthansa já desviaram voos deste espaço.
No caso da Air France, foram afetadas as rotas de seis voos: Banguecoque, Deli, Singapura, Mumbai, Madras e Ho Chi Mihn. No caso da Lufthansa, a companhia já alertou que os tempos de voo para a Índia e outros destinos poderão passar a ter mais uma hora de duração - situação que fará também aumentar os custos de combustível.
Segundo uma comunicação do gabinete de Johnson, a reunião das sete maiores economias deverá acontecer de forma virtual, numa altura em que o Reino Unido acelera os esforços para retirar os cidadãos britânicos de Cabul. Para isso, as forças armadas britânicas passarão a contar com 900 operacionais em Cabul, contra o número inicial de 600 militares para retirar os britânicos e antigo staff do Afeganistão.
Este segunda-feira, perante as caóticas imagens que chegam do Afeganistão, Dominic Raab, responsável do executivo britânico para os negócios estrangeiros, indicou que o Reino Unido poderá avançar com sanções ao Afeganistão caso seja necessário, dependendo da conduta dos talibãs.
Companhias desviam voos e evitam espaço aéreo do Afeganistão
A autoridade da aviação do Afeganistão aconselhou as companhias aéreas a evitar sobrevoar esta espaço aéreo, indicando apenas que este "foi entregue aos militares", sem especificar mais informação.
Desta forma, companhias como a United Airlines, a British Airways ou a Virgin Atlantic jã desviaram voos para outros espaços, deixando de utilizar o espaço aéreo do Afeganistão. Também companhias como a Air France KLM ou a alemã Lufthansa já desviaram voos deste espaço.
No caso da Air France, foram afetadas as rotas de seis voos: Banguecoque, Deli, Singapura, Mumbai, Madras e Ho Chi Mihn. No caso da Lufthansa, a companhia já alertou que os tempos de voo para a Índia e outros destinos poderão passar a ter mais uma hora de duração - situação que fará também aumentar os custos de combustível.