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Activistas sírios dizem que bombardeamentos na periferia de Damasco continuam

Grupos de activistas denunciaram esta quinta-feira que o regime sírio continua a bombardear os arredores de Damasco, depois de a oposição ter denunciado, na quarta-feira, um alegado ataque com armas químicas na mesma zona, que causou cerca de 1.300 mortos.

João Henriques
22 de Agosto de 2013 às 10:45
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Grupos de activistas denunciaram hoje que o regime sírio continua a bombardear os arredores de Damasco, depois de a oposição ter denunciado, na quarta-feira, um alegado ataque com armas químicas na mesma zona, que causou cerca de 1.300 mortos.

 

A Comissão Geral da Revolução Síria destacou que os bombardeamentos atingiram Muadamiya e Guta, algumas das zonas sobre as quais alegadamente as forças governamentais lançaram na quarta-feira uma grande ofensiva.

 

A aviação militar também atacou o bairro de Al Qabun, nos subúrbios de Damasco, escreve a agência Efe, indicando não ter sido avançado número de vítimas.

 

Por sua vez, os opositores Comités de Coordenação Local na Síria denunciaram fortes bombardeamentos com artilharia pesada noutros bairros residenciais nos arredores da capital como Jan Sheij e Daraya.

 

O rebelde Exército Livre Sírio (ELS) tomou o controlo de vários postos nas imediações de Damasco, durante os combates contra as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al Asad, acrescentaram os Comités.

 

O regime sírio lançou na quarta-feira uma operação sobre os bairros nos arredores de Damasco controlados pelos rebeldes e desmentiu que tenha utilizado armas químicas, conforme denunciado pela oposição.

 

A Coligação Nacional Síria (CNFROS, a principal aliança opositora) denunciou que pelo menos 1.300 pessoas morreram num alegado ataque com armas químicas na zona de Guta Oriental e outras áreas nos arredores da capital.

 

Na Síria encontra-se actualmente uma missão da ONU encarregada de investigar três alegados casos de ataques químicos.

 

O Conselho de Segurança da ONU reuniu na noite de quarta-feira, mas não conseguiu chegar a acordo para pedir formalmente que seja realizada uma investigação sobre o ataque químico denunciado na quarta-feira pela oposição síria.

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