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Regresso à normalidade em Jacarta depois dos atentados

A vida no centro de Jacarta, capital da Indonésia, um dia após os atentados que vitimaram sete pessoas, voltou à normalidade. A polícia garante que há segurança. Entretanto, a polícia já prendeu três pessoas admitindo estar relacionadas com os ataques.

Reuters
15 de Janeiro de 2016 às 07:12
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A polícia da Indonésia garantiu esta sexta-feira, 15 de Janeiro, a segurança na capital, Jacarta, depois do atentado, na véspera, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista auto-proclamado Estado Islâmico (EI), que resultou em sete mortos.

"A situação agora é muito segura", disse aos jornalistas o chefe das relações públicas da Polícia Metropolitana, Mohammad Iqbal.

As autoridades reforçaram a segurança nos pontos-chave da cidade que, na manhã de quinta-feira, foi palco de múltiplas explosões e de tiroteios no bairro de Jalan Thamrin, uma zona central da capital, onde se localizam vários hotéis e restaurantes frequentados por estrangeiros, e escritórios da ONU.

O número de agentes nas imediações de embaixadas e hospitais foi redobrado, tendo também sido adoptadas mais medidas em centros comerciais.

A polícia indonésia confirmou que no atentado morreram dois civis - um indonésio e um canadiano -, balanço confirmado posteriormente pelo Governo em comunicado.

Outras 20 pessoas ficaram feridas nos ataques, incluindo cinco agentes.

País com a maior população muçulmana do mundo, onde 88% dos seus 250 milhões de habitantes professa esta religião, a Indonésia sofreu entre 2000 e 2009 vários atentados.

Também a Starbucks reabriu esta sexta-feira os seus cafés em Jacarta, à excepção daquele que foi afectado pelo atentado, depois do encerramento, na véspera, de todos os estabelecimentos na sequência dos ataques do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Uma das explosões de quinta-feira teve lugar à porta de um café do Starbucks, resultando em ferimentos num cliente.

"Abrimos hoje [sexta-feira] com o nosso habitual horário de trabalho", assinalou a filial indonésia da cadeia no seu perfil na rede social Twitter.

Em comunicado, a empresa reitera a sua "tristeza pelos actos sem sentido" ocorridos em Jacarta e afirma que vai continuar a trabalhar de perto com as autoridades locais, no sentido de lhes facultar mais dados que possam ajudar a esclarecer o sucedido.

Entretanto, a polícia da Indonésia deteve três pessoas pela suspeita de estarem relacionadas com o ataque ocorrido na quinta-feira em Jacarta, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo extremista auto-proclamado Estado Islâmico, informam meios de comunicação locais.

Pelo menos sete pessoas, incluindo cinco atacantes e dois civis, morreram no atentado, que também causou mais de 20 feridos.

As autoridades indonésias entraram em acção ao início do dia de hoje, com rusgas a uma casa situada no subúrbio de Depok, no sul da capital, onde dormiam os três suspeitos, declarou o oficial Dwiyono à cadeia televisiva MetroTV.

A televisão local mostrou imagens dos homens algemados a serem escoltados pela polícia, que também apreendeu os pertencentes encontrados no interior da casa.

Os suspeitos foram transferidos para instalações policiais, onde serão interrogados sobre as suas eventuais ligações aos ataques, disse o responsável.
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