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Ataques em Jacarta fazem seis mortes

Um acto de terrorismo foi como caracterizou os ataques em Jacarta, capital da Indonésia, esta quinta-feira, 14 de Janeiro, o Presidente indonésio. Uma série de ataques fizeram, pelo menos, seis mortes.

Reuters
14 de Janeiro de 2016 às 07:08
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  • Pelo menos seis pessoas morreram numa série de ataques, incluindo através de bombistas suicidas, no centro de Jacarta, capital da Indonésia. Três destas vítimas serão polícias.
  • O presidente indonésio, Joko "Jokowi" Widodo, citado pela Lusa, já veio dizer que estes ataques são um "acto de terrorismo" e ordenou às forças de segurança que persigam e capturem os autores e a rede que os apoia.

    "Recebi já informações sobre as explosões na rua Thamrin em Jacarta. Expresso as minhas condolências às vítimas e condenamos o ataque que causou receios na sociedade", disse aos jornalistas indonésios.

    O chefe de Estado antecipou o seu regresso a Jacarta para acompanhar a situação. Os ataques, segundo os relatos internacionais, foram perpetrados por um conjunto indeterminado de pessoas.

  • Múltiplas explosões foram reportadas, tendo a primeira acontecido por volta das 10:30 horas da manhã (hora local), perto da rua Thamrin, perto da delegação das Nações Unidas, e da rua Wahid Haysim. Segundo o The Guardian, a imprensa local também relatou três explosões em Cikni, Silpi and Kuningan neighborhoods, perto das embaixadas da Turquia e Paquistão, o que, no entanto, ainda não foi confirmado. Um dos ataques terá sido concretizado perto de um Starbucks que já comunicou que vai encerrar por hoje todas as unidades em Jacarta.

Terão existido pelo menos três bombistas suicidas e 14 homens armados, alguns em motorizadas, envolvidos nos ataques.

As explosões desta quinta-feira aconteceram numa altura em que a Indonésia continua em estado de alerta máximo, implementado no Natal e Ano Novo, por temer atentados terroristas.

Em Dezembro, a polícia indonésia tinha identificado 13 zonas do arquipélago vulneráveis a ataques nos meses seguintes, incluindo a capital Jacarta e a ilha turística de Bali.

Polícias e militares, agências governamentais, embaixadas, hotéis e centros comerciais foram identificados como potenciais alvos dos ataques, tendo o chefe nacional da polícia indonésia, Badrodin Haiti, confirmado haver indícios de que estavam a ser planeados atentados.

"Pode ser um ataque único, por ser massivo, pode ser uma série de ataques. Certamente depende da sua preparação", explicou.

No final do ano passado foram detidos nove suspeitos que, segundo a polícia, estavam a planear acções em Sumatra, Java e Kalimantan, com a polícia a manter-se em estado de alerta e a reforçar a segurança em vários locais.

Pouco tempo depois das primeiras notícias das explosões desta quinta-feira, o Governo australiano emitiu um alerta recomendando às pessoas que "evitem a zona afectada, limitem os seus movimentos e sigam instruções das autoridades locais".

O aviso mantém o estado de alerta em "elevado" para a Indonésia, incluindo para a ilha de Bali, um dos principais destinos de turistas.



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