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Presidente da Coreia do Norte informado sobre plano para disparo de mísseis próximo de Guam

O Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, foi informado sobre um plano para disparar mísseis próximo da ilha norte-americana de Guam, no oceano Pacífico, noticiou hoje a agência oficial norte-coreana.

Reuters
15 de Agosto de 2017 às 07:39
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Kim Jong-Un "reviu o plano durante um longo tempo" e "discutiu" com altas patentes militares durante uma inspecção que fez na segunda-feira ao centro de comando da Força Estratégica encarregue da Unidade de Mísseis, noticiou que a agência KCNA, citada pela AFP.

O Exército norte-coreano anunciou na semana passada que finalizaria até meados de Agosto um plano detalhado para o lançamento de quatro mísseis que, depois de sobrevoarem o Japão, iriam cair "a cerca de 30 ou 40 quilómetros de Guam" para enviar um "aviso crucial" aos Estados Unidos.

A tensão entre Washington e Pyongyang elevou-se depois da Coreia do Norte ter testado, em Julho último, dois mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), capazes de alcançar uma grande parte do território continental dos Estados Unidos.

Reagindo a estes lançamentos, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou Pyongyang de lançar "fogo e cólera de um modo que o mundo jamais viu".

A Coreia do Norte respondeu tornando público o seu plano de lançamento de mísseis de porte intermédio nas proximidades da ilha de Guam.

A Coreia do Norte possui armas nucleares e desenvolve diversos programas de mísseis, violando várias resoluções do Conselho de segurança da ONU.

A guerra de declarações entre Pyongyang e Washington suscitou uma grande preocupação internacional.

O Presidente da China, Xi Jin-Ping, apelou à calma entre as duas partes e à contenção, nas suas acções e declarações. Por seu turno, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-Intambém apelou na segunda-feira à calma, afirmando que jamais devia voltar a haver uma guerra na península coreana.

A líder da Diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, apelou também na segunda-feira à comunidade internacional para usar "meios pacíficos e não militares" para pôr fim à crise com a Coreia do Norte, que deve por seu lado evitar "qualquer novo ato de provocação".

"Num momento tão crítico, a União Europeia apoia o trabalhado diplomático com os nossos parceiros tendo em vista diminuição da tensão, e uma desnuclearização completa, verificada e irreversível da península coreana por meios pacíficos e não militares", afirma Mogherini em comunicado.
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