Notícia
Ucrânia: Biden acusa Kremlin de ataque de "falsa bandeira", Moscovo afasta invasão
Os separatistas pró-russos e as forças ucranianas trocaram acusações de ataque bombista. Para Biden, a Rússia está a recorrer a uma operação de "falsa bandeira" para ter um pretexto para entrar no país. Europa está pronta a atirar sanções.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, reiterou esta quinta-feira que a probabilidade de a Rússia invadir a Ucrânia é muito alta. Por sua vez, o Kremlin continua a declarar que não o irá fazer. A troca de acusações, surge depois de nas últimas horas as forças ucranianas e os rebeldes pró-Moscovo terem anunciado, cada um de seu lado, que tinham sido alvo de bombas.
"Temos razões para acreditar que estão envolvidos numa operação de 'falsa bandeira' para terem uma desculpa para entrar. Tudo o que sabemos é que eles [russos] estão preparados para atacar a Ucrânia", disse Biden aos jornalistas à saída da Casa Branca.
O ministério dos Negócios Estrangeiros russo entregou na quinta-feira um documento de 11 páginas à administração norte-americana a abordar a questão sobre as tensões no Leste da Ucrânia.
Esta quinta-feira, o presidente russo Vladimir Putin e primeiro-ministro japonês Fumio Kishida irão reunir-se por telefone. Moscovo tem reafirmado que não pretende invadir a Ucrânia e tem classificado as declarações dos EUA como atos de "histeria e propaganda".
O Kremlin expulsou o número dois da missão diplomática americana, Bart Gorman, de Moscovo. O Departamento de Estado dos EUA já fez saber que "vai ponderar como responder a este gesto".
Moscovo e Washington têm refletido a deterioração das suas relações na composição humana das respetivas embaixadas e serviços consulares. A embaixada dos EUA em Moscovo suspendeu a maioria dos serviços consulares depois de a Rússia a ter proibido de empregar moradores locais, enquanto em novembro o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, disse que mais de 50 diplomatas e suas famílias seriam forçados a deixar os EUA em meados deste ano.
União Europeia entra no xadrez diplomático com sanções
Os líderes europeus concordaram por unanimidade em aprovar um pacote de possíveis sanções se a situação na fronteira ucraniana se agravar, informou o mais alto responsável pela política externa do bloco, Josep Borrell, após uma reunião de líderes sobre a Ucrânia.
"Temos um pacote muito difícil preparado", alertou o chefe da diplomacia europeia, acrescentando que "imediatamente" convocaria uma reunião para adotá-los oficialmente, se necessário. "A energia será uma das questões mais importantes neste pacote", acrescentou.
"Temos razões para acreditar que estão envolvidos numa operação de 'falsa bandeira' para terem uma desculpa para entrar. Tudo o que sabemos é que eles [russos] estão preparados para atacar a Ucrânia", disse Biden aos jornalistas à saída da Casa Branca.
Esta quinta-feira, o presidente russo Vladimir Putin e primeiro-ministro japonês Fumio Kishida irão reunir-se por telefone. Moscovo tem reafirmado que não pretende invadir a Ucrânia e tem classificado as declarações dos EUA como atos de "histeria e propaganda".
O Kremlin expulsou o número dois da missão diplomática americana, Bart Gorman, de Moscovo. O Departamento de Estado dos EUA já fez saber que "vai ponderar como responder a este gesto".
Moscovo e Washington têm refletido a deterioração das suas relações na composição humana das respetivas embaixadas e serviços consulares. A embaixada dos EUA em Moscovo suspendeu a maioria dos serviços consulares depois de a Rússia a ter proibido de empregar moradores locais, enquanto em novembro o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, disse que mais de 50 diplomatas e suas famílias seriam forçados a deixar os EUA em meados deste ano.
União Europeia entra no xadrez diplomático com sanções
Os líderes europeus concordaram por unanimidade em aprovar um pacote de possíveis sanções se a situação na fronteira ucraniana se agravar, informou o mais alto responsável pela política externa do bloco, Josep Borrell, após uma reunião de líderes sobre a Ucrânia.
"Temos um pacote muito difícil preparado", alertou o chefe da diplomacia europeia, acrescentando que "imediatamente" convocaria uma reunião para adotá-los oficialmente, se necessário. "A energia será uma das questões mais importantes neste pacote", acrescentou.