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Biden diz que ainda “há margem para a diplomacia” impedir a invasão da Ucrânia

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse esta terça-feira que ainda há "margem para a diplomacia para impedir a escalada" militar russa na Ucrânia, dizendo que a Casa Branca apresentou "ideias concretas" para estabelecer "um ambiente seguro na Europa".

Michael Reynolds / Lusa-EPA
15 de Fevereiro de 2022 às 21:36
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Discursando na Casa Branca em Washington, Joe Biden adiantou que a diplomacia é a "melhor forma para todas as partes".

"Iremos continuar com os nossos esforços diplomáticos, com consultas estreitas com os nossos aliados e com os nossos parceiros. Enquanto houver diplomacia que impeça o sofrimento e o uso da força iremos continuar a fazê-la", salientou, num discurso sem direito a perguntas dos jornalistas.

De acordo com chefe de Estado, os Estados Unidos propuseram "novas medidas de controlo de armamento, novas medidas de estabelecimento de manutenção de estabilidade", alertando a Rússia de uma possível interferência norte-americana.

"Não iremos sacrificar os nossos princípios básicos. As nações têm direito à sua soberania territorial e à liberdade de escolher o seu próprio caminho. Escolher o tipo de ambiente que desejam viver", indicou.

Joe Biden referiu ainda que o Ministério da Defesa russo disse que algumas unidades militares estavam a abandonar as fronteiras com a Ucrânia, mas sem "provas consistentes".

"O Ministério da Defesa russo relatou que algumas unidades militares estão a abandonar algumas das suas posições na Ucrânia. Isso será um bom sinal… Ainda não o verificamos de forma consistente, ainda não houve essa prova consistente. A nossa embaixada [norte-americana] indica que ainda se mantêm em posições ameaçadoras", alertou.
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