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Trump vs Clinton: batalha sobe de tom

Os candidatos que lideram as nomeações no Partido Democrata e Republicano subiram o tom das acusações em dois directos televisivos, chegando mesmo a trocar insultos em entrevistas separadas à CNN.

22 de Março de 2016 às 09:52
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As eleições primárias nos Estados Unidos - para escolher os respectivos candidatos do Partido Democrata e do Partido Republicano às presidenciais de Novembro - ainda não terminaram, mas já se começa a desenhar o cenário do combate político entre os candidatos que lideram cada uma das corridas rivais. Hillary Clinton, democrata, e Donald Trump, republicano, trocaram insultos, na noite de segunda-feira, dia 21 de Março, em directo na CNN. 

Hillary Clinton acusou Trump de "fanatismo, fanfarronice e 'bullying'" nos discursos em que apela à violência. Donald Trump argumentou, por seu turno, que a sua rival democrata não tem "energia" nem "força" para assumir a presidência dos Estados Unidos. 

As declarações foram feitas durante duas entrevistas separadas à CNN, conduzidas pelos populares jornalistas da estação televisiva Anderson Cooper (Clinton) e Wolf Blitzer (Trump). 

"É importante ouvir o que ele [Trump] diz. É preciso acreditar nas suas palavras quando assume posições de fanatismo, de fanfarronice e de 'bullying'", sublinhou Clinton na sua entrevista, reforçando a ideia em resposta à pergunta sobre se acredita mesmo que Trump é um "bully". "Bem, eu acho que o seu comportamento qualifica-o como tal. Os seus incitamentos à violência, os constantes apelos para os seus apoiantes irem em massa atrás de quem está a protestar, ele a dizer que quer esmurrar pessoas na cara (...), acho que isso levanta questões sérias", sublinhou Clinton a Andersoon Cooper. 

Já Trump, perante as perguntas de Blitzer, levantou o véu sobre o que poderá vir a ser a sua estratégia na corrida nacional à Casa Branca contra Clinton, afirmando: "eu acho que ela não tem a energia. Veja a sua vida. Veja como ela desaparece durante três ou quatro dias e depois regressa". E desenvolveu: "Temos de bater a China no comércio. Temos de bater o Isis [auto-proclamado Estado Islâmico]. Temos tantos problemas no país. Eu digo que ela não tem a energia para ser uma boa presidente. Não tem a energia, não tem. Não tem a força para ser presidente, na minha opinião".
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