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Trump fala com Putin e Merkel no sábado. Hoje recebe May

Primeiro ficou a saber-se que o presidente dos EUA terá a primeira conversa oficial com o seu homólogo russo. Agora sabe-se que, no mesmo dia, também a chanceler alemã falará com Trump. Já esta sexta-feira o encontro é com a primeira-ministra britânica Theresa May.

Reuters
27 de Janeiro de 2017 às 07:06
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O Presidente dos EUA vai falar ao telefone com o homólogo russo, Vladimir Putin, este sábado, naquela que será a primeira conversa entre os dois líderes desde que Donald Trump tomou posse, noticiou a CNN, citando fonte oficial.

Horas depois, foi a vez da Reuters anunciar, citando igualmente fontes oficiais, que também a chanceler alemã, Angela Merkel, terá no mesmo dia uma conversa telefónica com Donald Trump, com o tema do telefonema a ser precisamente as relações com a Rússia, podendo ser tocada a questão das sanções económicas a Moscovo pela anexação da Crimeia.

Putin falou com Trump quando lhe telefonou a felicitá-lo pela vitória das presidenciais norte-americanas de 8 de Novembro, mas a conversa deste sábado será a primeira, de cariz oficial, com o republicano desde a sua chegada à Casa Branca, a 20 de Janeiro.

Nesse primeiro contacto, em meados de Novembro, Putin defendeu uma melhoria das relações entre Washington e Moscovo.

Trump, que tem hoje o seu primeiro encontro bilateral com a primeira-ministra britânica, Theresa May, na Casa Branca, reiterou, numa entrevista emitida pela Fox News, estar disposto a melhorar as relações com a Rússia, bem como com outros países.

Durante a campanha eleitoral, Trump afirmou admirar o estilo do governo de Putin e manifestou confiança numa aproximação entre os dois países, depois de as relações entre Washington e Moscovo durante a presidência de Barack Obama terem sido congeladas e alcançado um ponto de deterioração que não era visto desde a Guerra Fria.

Os Estados Unidos impuseram sanções a Moscovo por instigar o conflito civil na Ucrânia e anexar a Crimeia, ao que se somou o apoio militar de Moscovo ao regime do Presidente da Síria, Bashar al-Assad.

Além disso, a administração de Obama também tomou medidas contra a Rússia no final do ano, após concluir que interferiu nas eleições dos Estados Unidos com a divulgação de comunicações do Partido Democrata com o objetivo de favorecer Trump.

(Notícia actualizada às 9:49 com mais informação e alteração do título)
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