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Parlamento europeu reconhece Guaidó como presidente interino da Venezuela

Em plena crise política da Venezuela, o Parlamento Europeu declara o apoio a Guaidó como presidente interino do país latino.

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31 de Janeiro de 2019 às 12:08
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O Parlamento Europeu votou e concordou: Juan Guaidó é reconhecido pela União Europeia como presidente interino da Venezuela. A decisão surge depois de Guaidó ter apelado a que os membros do Velho Continente exercessem pressão sobre Nicolas Maduro.

A resolução europeia é não vinculativa mas apela aos Governos dos Estados membros que a sigam. "A partir da Europa podemos ajudar a mudar o regime Venezuelano e deixar claro que os tiranos nunca vão iluminar nenhuma possibilidade democrática", comentou o deputado europeu de origem espanhola, Esteban Gonzalez Pons, num comunicado citado pela Reuters.

Antes do Parlamento Europeu, já os Estados Unidos tinham declarado o apoio a Guaidó, tal como o Brasil, Colômbia, Paraguai, Peru e Chile. Portugal, França, Espanha e Alemanha comunicaramno passado dia 26 de janeiro que, caso Nicolas Maduro não convocasse eleições no prazo de oito dias, também o reconheceriam como presidente do país latino. 

Juan Guaidó pediu também uma "grande mobilização nacional e internacional" no próximo fim de semana, coincidindo com o final do prazo dado pelo bloco europeu para a convocação de eleições presidenciais no país. "Estaremos nas ruas de toda a Venezuela e em todo o mundo, para acompanhar, apoiar a União Europeia e o ultimato que deu", referiu o autoproclamado presidente interino da Venezuela num vídeo publicado no Twitter, em que pediu ainda às Nações Unidas uma visita imediata ao território para observar "a constante violação dos direitos humanos".

Questionado sobre a mensagem que pretendia transmitir ao bloco europeu, Guaidó pediu que "mantivessem a pressão sobre Maduro, que fez tantos estragos" e lembrou que "isto é acerca da catástrofe humanitária que está a decorrer de momento", disse Jeremy Hunt, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico.


Do lado de Maduro estão outras nações, entre as quais a Rússia. Na passada quarta-feira, 23 de janeiro, o líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino do país. Nicolás Maduro reagiu, tendo apelado à mobilização da população para derrotar a tentativa de golpe de Estado.

(Notícia atualizada às 12:34)

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