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Obama propõe taxa de imposto mínimo de 30% sobre rendimentos milionários

A proposta da Casa Branca para o orçamento do próximo ano propõe reduzir o défice através de um aumento de impostos sobre os rendimentos superiores a um milhão de dólares. Medida que é combinada com medidas que substituem as poupanças automáticas desencadeadas no início do ano.

10 de Abril de 2013 às 17:10
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou a proposta de orçamento com que pretende reduzir drasticamente o défice nos próximos três anos. Objectivo é reduzir o défice para 2,8%, em 2016, e para menos de 1,7%, em 2023, o que compara com a previsão do Congresso que aponta para um défice de 5,3%, este ano.

 

O documento citado pela Bloomberg propõe um aumento dos impostos sobre os rendimentos superiores a um milhão de euros, limitação às deduções fiscais e introduz cortes da despesa que vêm substituir as poupanças automáticas que entraram em vigor no início do ano.

 

Barack Obama propõe uma taxa de imposto de, pelo menos, 30% sobre os rendimentos superiores a um milhão de dólares, depois de contabilizados donativos à caridade. O orçamento propõe, ainda, um limite de 28% às deduções fiscais, no nível mais elevado de rendimentos.

 

A proposta conta ainda com cortes na despesa que vêm substituir as reduções da despesa orçamental que entraram em vigor no início deste ano de forma automática. O documento servirá de base negocial com potencial para chegar a um acordo de redução de défice com os republicanos, que se opõem a aumentos de impostos.

 

Os responsáveis republicanos vêem a proposta do governo com cepticismo. “Quanto se vai aos factos, parece que existem menos de 600 mil milhões de dólares de redução do défice – e isso em mais de uma década – todos provenientes de aumentos de impostos”, disse Mitch McConnel, que represente o Partido Republicano no Senado norte-americano.

 

Ainda assim, a administração tem esperança de conseguir aprovar um orçamento que permita reduzir o défice a partir de 2014. “Continuam a existir pessoas que estão do lado dos republicanos, pelo menos no Senado, que fazem afirmações que dão alguma esperança de que existe um percurso possível para um acordo”, disse um responsável da administração Obama à imprensa. 

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