Notícia
Kremlin concorda com Trump: interacção e cooperação estão em risco
O afastamento entre os dois países é uma realidade preocupante, considera a administração russa, que diz partilhar os receios manifestados ontem por Donald Trump.
A presidência russa concorda com o diagnóstico feito esta quinta-feira por Donald Trump, de que as relações entre os Estados Unidos e a Rússia estão num nível "histórica e perigosamente baixo", e que o maior perigo é que o afastamento entre as duas potências reduza a capacidade de cooperação.
"Partilhamos inteiramente essa opinião. (...) O perigo pode residir num défice de interacção e cooperação nas matérias que são vitais para os nossos dois países e povos," afirmou esta sexta-feira, 4 de Agosto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conferência de imprensa.
Ontem o presidente norte-americano responsabilizou o Congresso pelo endurecimento das sanções económicas à Rússia, num diploma que Trump tinha assinado um dia antes, deixando na altura reparos sobre a inconstitucionalidade de algumas das normas prevista.
"A nossa relação com a Rússia está num nível histórico e perigosamente baixo. Podem agradecer ao Congresso, aos mesmos que nem nos conseguem dar cuidados de saúde," escreveu no Twitter, numa referência ao impasse para derrubar e substituir a reforma do sistema de saúde denominada Obamacare.
Também esta quarta-feira o chefe da diplomacia russa se referiu ao reforço de sanções – que neste caso se aplicam em particular ao sector energético - como "perigoso": "É uma linha política de vistas curtas e até mesmo perigosa que se arrisca a minar a estabilidade [em todo o mundo]", afirmou Sergueï Lavrov, num comunicado citado pela agência France Presse e pela Lusa.
No domingo, e em resposta à decisão dos EUA terem aprovado a extensão das sanções, o presidente Vladimir Putin já tinha confirmado a ordem de retirada de 755 diplomatas norte-americanos de solo russo, uma medida que Moscovo defende como pretendendo igualar o número de diplomatas russos a trabalhar nos EUA.
"Partilhamos inteiramente essa opinião. (...) O perigo pode residir num défice de interacção e cooperação nas matérias que são vitais para os nossos dois países e povos," afirmou esta sexta-feira, 4 de Agosto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em conferência de imprensa.
"A nossa relação com a Rússia está num nível histórico e perigosamente baixo. Podem agradecer ao Congresso, aos mesmos que nem nos conseguem dar cuidados de saúde," escreveu no Twitter, numa referência ao impasse para derrubar e substituir a reforma do sistema de saúde denominada Obamacare.
Também esta quarta-feira o chefe da diplomacia russa se referiu ao reforço de sanções – que neste caso se aplicam em particular ao sector energético - como "perigoso": "É uma linha política de vistas curtas e até mesmo perigosa que se arrisca a minar a estabilidade [em todo o mundo]", afirmou Sergueï Lavrov, num comunicado citado pela agência France Presse e pela Lusa.
No domingo, e em resposta à decisão dos EUA terem aprovado a extensão das sanções, o presidente Vladimir Putin já tinha confirmado a ordem de retirada de 755 diplomatas norte-americanos de solo russo, uma medida que Moscovo defende como pretendendo igualar o número de diplomatas russos a trabalhar nos EUA.